Há 20 anos em Jerez de la Frontera...

Como o tempo voa! Meu Deus! E como um simples vídeo me fez voltar naquele 26 de outubro de 1997. A corrida mais difícil para mim no campeonato porque eu não pude assistir ao vivo, estava na estrada, o único momento que vi ao vivo foi o pódio. 

Lembro de pararmos em um restaurante para beber e comer algo, eu estava com o coração na boca, procurando uma TV ligada. Minha mãe perguntou quem havia ganho a corrida, porque eu nem conseguia falar direito. Eles não estava vendo, ligaram a TV na hora e foi aí que ouvi: "E Schumacher sai como o grande vilão da história". Eu abisa que o alemão tentaria das suas, sempre soube, por isto estava com medo. Até hoje, revendo este vídeo e ouvindo esta frase de Galvão, fico nervosa, lembro que quase passei mal no dia. Mas logo em seguida vejo Jacques, e finalmente respiro aliviada e feliz, ele era campeão mundial de F1.

1997 foi um campeonato extraordinário, disputado, lembro de cada corrida, de cada momento, bom e ruim. Até a última prova não se sabia quem seria o campeão, não foi fácil, mas foi lindo. Como o sorriso de alegria de Jacques no pódio, com poder ver as bandeiras do Canadá e de Québec tremulando juntas no meio do público, como poder finalmente ver um Villeneuve campeão mundial de F1. Jacques o fez por ele e por seu pai!

20 anos se passaram e meu carinho e admiração por Jacques continuam firme e forte. Aprendi a amar F1 com ele, aprendi a entender a categoria com ele. Ele foi o meu primeiro piloto, aquele que eu escolhi, que torci, que me ensinou o lado bom e ruim da F1. Serei eternamente grata. Por tudo o que ele sem saber, me deu!


Beijinhos, Ludy

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