Mais receita de transmissão, patrocinadores e corridas

CEO do Liberty Media baseia crescimento da F1 com aumento de receita de transmissão, patrocinadores e corridas

Greg Maffei, diretor-executivo da Liberty Media, tratou mais especificamente algumas ideias que a nova dona da F1 tem em relação a número de patrocinadores e tamanho do calendário. Maffei falou em palestra durante evento do banco Goldman Sachs

O homem escolhido pela Liberty Media para presidir a F1, Chase Carey, já havia falado sobre como a companhia não chega à F1 pensando em lucro imediato, mas em construir fundações que permitam que a F1 cresça para se tornar um produto ainda mais atrativo nos próximos anos. Desta vez, durante palestra em evento de telecomunicações e mídia do Goldman Sachs, uma das grandes instituições financeiras dos Estados Unidos, o diretor-executivo da Liberty, Greg Maffei, tratou das ideias de crescimento que a companhia tem para a F1.

Maffei tratou da questão dos crescimento dos direitos de transmissão. Elogiou Carey ex-executivo da 21st Century Fox, como experiente nesta área e destacou que a F1 tem 17 patrocinadores e que vê como um número pequeno, visto que a MLB, apenas nos Estados Unidos, tem 75.

"São várias as oportunidades para fazer crescer o negócio, começando com as receitas de transmissão, a maior fonte de renda. Chase Carey é um cara muito experiente, difícil pensar em alguém que saiba melhor gerir propriedades esportivas, propriedades de mídia e as duas coisas juntas", disse.

"Eu acho que há uma chance boa de crescer na parte dos direitos de transmissão. Isso tem a ver com jogar os direitos para serem disputados, como aconteceu no Reino Unido com a BSkyB comprando os direitos", seguiu.

"Acho que temos 17 patrocinadores, com três pessoas trabalhando em cima dessa área. A gente vê que pode crescer muito na questão dos patrocinadores ao ver que a MLB tem 75 só dentro dos EUA", avaliou. 

Sobre o calendário da F1, que em 2016 é o mais longo da história, disse que imagina algo ainda mais extenso - e com mais passagens pelos Estados Unidos. "No momento estamos com as 21 datas, mas vemos com bons olhos as chances de crescermos em um longo prazo. Dá para aumentar o calendário pensando em provas potencialmente atraentes no que dizem respeito à transmissão e aos patrocinadores". 

"Você precisa pensar em lugares que naturalmente teriam um grande apelo. Falo de Miami e Las Vegas, por exemplo. Espero que Chase e Liberty ajudem nisso como americanos. Não será fácil, mas é um imenso mercado a ser conquistado", seguiu. 

Maffei ainda tratou da questão digital. Segundo ele, é um ponto fundamental no Século XX para ainda representar uma parte tão pequena da arrecadação. "Tem uma quantidade enorme de vídeos e informações que a F1 tem sobre as corridas, que nós estamos recuperando e que não são usados de qualquer forma para o fã dedicado ou para coisas como apostas. Menos de 1% da receita vem da parte digital. Acho que tem muita coisa que pode ser feita com relação a games, realidade virtual, redes sociais", encerrou.

Fonte: Grande Prêmio 

Se estes caras conseguirem fazer isto com a F1 vão ficar trilhardários!!!! E nós, como fãs, tenho certeza, só teremos a ganhar.

Quero muito que esta turma que está assumindo o controle da F1 agora faça da categoria o que ela merece: estar no topo. 

Beijinhos, Ludy

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