Mais cavalos!
Disposta
a deixar vexame no passado, Honda intensifica trabalho e obtém ganho de 223 cv
no motor para 2016, diz jornal
Se
depender da Honda, Fernando Alonso não vai ter muitos motivos para reclamar da
McLaren em 2016. No ano passado, que marcou seu retorno à F1 como fornecedora
de motores, a fábrica japonesa enfrentou muitas dificuldades, sobretudo com a
falta de potência e confiabilidade da seu propulsor, fazendo com que Alonso e
Jenson Button sofressem incontáveis punições nos grids de largada do Mundial e
ficassem pelo caminho em várias etapas. Mas a julgar pelas informações
publicadas pelo diário espanhol ‘AS’, a Honda obteve um ganho de até 223 cv na
sua unidade de potência para a temporada que vai começa em 20 de março, na
Austrália.
Na
disputa do GP do Japão do ano passado, que foi emblemático por ter sido
realizado em Suzuka, autódromo da Honda, Alonso esbravejou com aquele que
chamou como ‘motor de GP2’, em razão da fragilidade ao defender sua posição na
reta e por ter sido facilmente ultrapassado por pilotos como Max Verstappen e
Marcus Ericsson. No México, semanas depois, o amigo e rei emérito da Espanha,
Juan Carlos, disse que Fernando reclamava por “não ter motor”.
Contudo,
o diário de Madri diz que a “nova unidade de potência da Honda pode chegar a
ter 223 cv a mais do que em 2015. Na temporada passada, o motor de combustão
(ICE) era cerca de 70 cv menos potente do que o da Mercedes, e ainda tinha de
somar com os 163 cv do sistema de reaproveitamento de energia (ERS), que só
podia liberar, como os outros carros, nas retas durante 33s por volta”.
Para
corrigir os problemas crônicos de falta de potência no motor, a Honda trabalhou
sem descanso, 24 horas por dia e sem férias nem mesmo no Natal para conseguir
êxito em sua jornada. Uma das medidas tomadas em termos de engenharia foi o
desenvolvimento de um turbo maior, tendo de sacrificar outras peças da unidade
de potência. Desta forma, a fábrica japonesa conseguiu recuperar o déficit de
163 cv que tinha com as falhas do ERS.
Em
circuitos mais rápidos, como Spa, Monza ou mesmo Suzuka, o desempenho do motor
Honda era sofrível, e o déficit dos carros de Alonso e Button perante outros
concorrentes chegava aos 230 cv, sendo impossível de lutar de igual para igual
nas retas. Por mais que o desempenho do McLaren MP4-30 sobressaísse nas curvas,
a falta de performance em trechos rápidos fazia a diferença contra a dupla do
time de Woking.
O ERS é composto por alguns componentes importantes:
o MGU-K, responsável por transformar a energia cinética produzida nas frenagens
em energia elétrica; o MGU-H, que recupera a energia vinda do escapamento e faz
funcionar o turbo no momento indicado; e o sistema de baterias, chamado de
tecnicamente de ES. O grande problema da Honda em 2015 era que o funcionamento
inadequado de componentes como o MGU-K e o MGU-H, que não conseguiam recarregar
as baterias da forma correta, fazendo com que o carro da McLaren perdesse muito
desempenho na reta. Em Spa-Francorchamps, por exemplo, Alonso e Button eram
cerca de 2s mais lentos em retas e 0s5 nas curvas.
Assim,
Éric Boullier, diretor de corridas da McLaren, espera recuperar cerca de 2s5
por volta em relação aos outros concorrentes do grid e ver novamente sua equipe
ser minimamente competitiva, mas ainda não o bastante para lutar por vitórias,
já que as outras fornecedoras do grid, como a Mercedes, a Ferrari e a própria
Renault também devem melhorar suas unidades de potência. De modo que a Honda
espera, contudo, reduzir a diferença, que foi enorme perante as adversárias em
2015.
(Fonte: Grande Prêmio)
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Só espero que isso represente algo concreto NA PISTA!!!!!
Só isso!!! Só isso!!!
AH! Pelo menos passamos no crash test!!!! Uma boa notícia!!
Bjuss, Tati
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