Homenagem!
Com
morte de Bianchi, presidente da FIA presta homenagem e aposenta número 17 da F1
Às
vésperas do funeral de Jules Bianchi, que morreu na última sexta-feira (17)
após nove meses de luta contra as sérias lesões sofridas em um grave acidente
do GP do Japão do ano passado, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo)
decidiu prestar uma homenagem ao piloto e vai aposentar o número 17.
"Como
os números são escolhidos por cada piloto, a FIA acredita que é um gesto
apropriado aposentar o número 17 de Jules Bianchi. Assim, este número não vai
mais ser usado por um carro no Campeonato Mundial de F1", disse a entidade
em um comunicado.
Na
volta 43 da corrida de outubro passado, Bianchi perdeu o controle na curva 7 e
acertou em cheio o guindaste que tinha entrado na área de escape para remover o
carro de Adrian Sutil, que tinha batido no giro anterior. Socorrido ainda na
pista, Jules foi levado ao hospital e submetido a uma cirurgia de cerca de 4
horas. Um boletim médico divulgado pela Marussia dois dias depois da batida
informou que o piloto de 25 anos sofreu uma lesão axonal difusa, que é uma
lesão ampla e devastadora e que, em mais de 90% dos casos, deixa suas vítimas
em coma definitivo.
Sete
semanas após o acidente, Jules foi transferido para um hospital em Nice, na
França, onde permaneceu inconsciente até o fim.
Após
o acidente de Bianchi, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) reuniu
uma comissão de notáveis para investigar o que aconteceu em Suzuka. Após o
estudo, os especialistas concluíram que o piloto falhou ao não reduzir o
suficiente a velocidade ao contornar a curva 7 e minimizaram a presença de um
trator na área de escape sem que o carro de segurança fosse acionado.
O
grupo, presidido por Peter Wright e que contava com mais nove pessoas, dentre
elas o bicampeão Emerson Fittipaldi e os ex-dirigentes da Ferrari Ross Brawn e
Stefano Domenicali, constatou que se Bianchi tivesse tirado o pé, não teria
perdido o controle do carro. Também foi apontada uma falha nos sistemas de
segurança da Marussia, embora ela não tenha sido determinante para o que
ocorreu.
O
#17 será o primeiro número a ser proibido no Mundial, que adotou numeração fixa
para os pilotos no ano passado. Nem mesmo o #13, que é considerado um número de
azar e foi banido de algumas competições meramente pelo fator de superstição,
está barrado na F1 e é usado por Pastor Maldonado.
A
medida adotada pela FIA não é incomum no esporte a motor. No Mundial de
Motovelocidade, por exemplo, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo)
aposentou o #58 de Marco Simonecelli da MotoGP, como já tinha feito com o #74
de Daijiro Kato e o #48 de Shoya Tomizawa.
(fonte: Grande Prêmio)
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Nada mais justo e apropriado!
Bela homenagem!
Bjusss, Tati
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