'My father's death drove me on' says Villeneuve
Toda vez que vejo entrevistas de Jacques onde ele fala sobre a relação com o pai, eu me emociono.
Tenho uma biografia de Gilles que até hoje não consegui terminar de ler por causa dos momentos em que as histórias de Jacques aparecem. Elas são de fazer meu coração doer.
Gilles foi o herói de Jacques quando ele era apenas um menino e esta entrevista é a prova disto. Ele não era um pai presente e a forma dele mostrar a Jacques como o amava também trazia uma certa sensação de obrigação do pequeno em procurar pela constante aprovação de seu herói, algo que nem sempre dava certo, porque Gilles lutava com o fato de ser uma figura paterna.
Hoje, pai de quatro meninos, acho que Jacques entende Gilles de uma forma mais profunda e com certeza sabe que ele o amou muito. Mas isto não deixa de me emocionar.
Não vi Gilles correr, mas é um dos meus pilotos favoritos. Além disto, o pouco apreço que tenho pela Ferrari veio por causa dele e do amor que ele mesmo sentia pela equipe italiana, que nos últimos dias de sua vida o traiu de forma cruel, pelas mãos daquele que ele tanto confiava.
E se existe um assunto na F1 que mexe comigo mais do que qualquer outro, é este a história de Gilles e Jacques. Por isto amei esta entrevista, que embora seja curtinha, podemos ver Jacques falar com sua sinceridade peculiar sobre o que a perda de
seu pai significou para ele naquela época, sobre como isto o influenciou em sua carreira e em sua vida como pai, sobre as preocupações da
mãe por ele seguir os passos de Gilles e o que ele falaria para um de seus filhos hoje, se um dos quatro
quisesse seguir a carreira de piloto.
Enfim, falei demais. Quem quiser ver o vídeo, clique na foto que ela levará à página da CNN, já que não consegui compartilhar aqui no blog.
Beijinhos, Ludy
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