Octeto Entrevista: Erika Paiva

Oi gente! Boa noite! Cheguei com o Octeto Entrevista de agosto e a convidada deste mês é a Erika Paiva, fã de Jacques Villeneuve e uma apaixonada por automobilismo assim como a gente.

Curtam a entrevista dela porque ficou muito legal.

1. Vamos começar com o básico, obviamente. Quem é Erika Paiva?
Hum, ainda estou em busca dessa resposta. Meu processo de autoconhecimento será eterno. O Básico? Nasci em Angola e vim para o Brasil aos 3 meses. Trabalho com moda, ainda sou trainee de dona de casa, amo meus livros, músicas, filmes e animais. E torcedora incondicional do Villeneuve.

2. Você pode nos contar quando começou a sua ligação com o automobilismo?
Minha mãe viu Emerson e Piquet correrem. Lá em casa todos gostam de Fórmula 1. Minha torcida pelo Ayrton Senna foi algo natural na infância (sim, eu era baixinha da Xuxa e hoje sou “Team” Galisteu) e a admiração pelo piloto e o lado humano permanece até hoje.


3. Sei que você é fã de Jacques Villeneuve. Conte-nos um pouco de sua torcida pelo canadense. Como começou?
Já tinha ouvido muito o nome nos meios de comunicação, mas não sabia quem era. Durante o GP de Portugal de 1996, via a ultrapassagem no Schumacher e me chamou a atenção. No pódio, sem capacete, me encantei pelos belos olhos azuis e o sorriso largo. Eu era uma pré-adolescente, foi um encantamento fofo que levarei sempre no meu coração. Ele era (e ainda é) tão lindo! Piloto de jeans, óculos de grau, tênis All Star... Era o máximo! Lendo entrevistas e biografias, me encantei também por sua personalidade franca e posicionamento sobre certas questões julgadas como tabu por pessoas ligadas ao automobilismo.

4. E atualmente? Quem chama a sua atenção no grid da F1?
Bottas me surpreendeu, mas torço pelo Jenson Button.

5. Mulheres e automobilismo: como você vê esta relação? A presença das garotas é grande. São jornalistas especializadas, dirigentes, engenheiras, blogueiras, torcedoras e é claro, pilotos. O que você acha desta visão feminina sobre o esporte?
Eu acho extremamente interessante e necessário. Tenho minha visão de torcedora, é claro e acredito que as mulheres trazem uma postura mais humana e detalhista do esporte.

6. O fato de ser mulher e curtir um esporte predominantemente masculino já fez com que você fosse vítima de algum tipo de preconceito?
Não, ainda bem!

7. Você tem alguma história bacana para compartilhar com a gente, com relação a sua vida pessoal, que tenha ligação com o automobilismo?
Ah, muitas! Acho que a mais curiosa é que meu marido e eu sempre fomos colegas, mas começamos a namorar depois de descobrirmos a Fórmula 1 como um interesse em comum. Ele é um eterno torcedor do Rubens Barrichello (muitos risos), grava todas as corridas, participa de campeonatos de kart amador, acompanha intensamente o automobilismo em várias categorias. Uns amigos e eu tentamos fazer uma surpresa para ele no nosso casamento, pedindo para o Rubinho enviar uma foto, gravar um depoimento, qualquer coisa, pois afinal ele fazia parte da nossa história. Ele (Rubens) fez, mas enviou com atraso, kkkkkkk. Uma outra coisa bacana é que Villeneuve e eu casamos no mesmo dia e ano. Descobri quando retornei da lua-de-mel e amei a coincidência.

8. Se você tivesse a oportunidade de mudar uma única regra na F1 atual, qual seria?
Hum difícil! Mudaria o Circo todo, kkkkkkk. Bom, em se tratando de regras, gostaria que voltasse o reabastecimento. Seria mais emoção nos pit stops.

9. Você curte alguma outra categoria automobilística?
Gosto da Indy e Nascar, mas acabo acompanhando tudo por osmose, kkkkkkkk.

10. No Brasil ao falarmos de automobilismo, especialmente de F1, há muito preconceito quando o torcedor revela sua admiração por um piloto estrangeiro e não um nacional. Como você vê esta situação?
Então, torcer é algo ligado ao coração, independente da nacionalidade, crença ou raça. Nunca me apeguei a isso! Desejo sim, que os pilotos brasileiros tenham um bom desempenho e já me peguei torcendo pelo Felipe Massa em algumas corridas, mas infelizmente já tem algum tempo que não há um piloto brasileiro que desperte isso no torcedor. Francamente, o Brasil está sem um representante à altura de sua história na Fórmula 1.

11. Agora um momento mulherzinha (rsrsrs): monte o seu TOP 5 dos pilotos mais sexy do automobilismo. 
1- Bruno Paiva (meu marido corre de kart amador, conta?)
2- Jacques Villeneuve
3- David Coulthard
4- Jenson Button
5- Dario Franchitti


12. Como você conheceu o Octeto Racing Team?
Nas buscas on-line por notícias do Villeneuve.

13. Somos personalidades diferentes aqui no Octeto. Juntas, personalizamos o blog. Como você enxerga cada uma das “diretoras da equipe” mais louca do mundo do automobilismo?
Tati é a torcedora supreme, me identifico pois também tenho meus momentos. A Lu traz uma pitada de humor ácido que adoro. E a Ludy é uma mistura das 2. Mesmo numa fase ponderada e tranqüila, vez ou outra deixa escapar um momento “Ludy maléfica, Ludy venenosa”, kkkkkkkkk. Vocês se completam e isso faz do Octeto um blog especial. 


14. Se você tivesse que trazer algum novo leitor para o Octeto Racing Team, como você tentaria convencê-lo? 
Já trouxe e convenci: Meu marido! Mostrei as postagens de vocês sobre o Alonso, lia os pontos de vistas, mostrava como era bacana ler uma opinião sem o mimimi dos jornalistas brasileiros. Embora ele não concordasse com muita coisa (kkkkkkkkkkkkkkkkkkk), admirou a postura e observações colocadas. 

15. O que você acha que o Blog do Octeto trouxe de diferente para a sua maneira de ver a F-1? 
O Octeto agregou. Nem sempre concordamos em alguns pontos, mas respeito a visão de cada uma e podemos viver felizes assim, certo? Tudo é muito engessado. Numa categoria tão cheia de “plátistica” e com uma cobertura jornalística e programas de debates mais “plastificados” ainda (principalmente no Brasil), é bom ter um espaço para ler, concordar, argumentar e por que não uma pitada de fofoca? Me divirto muito com os “bafóns” das F1 Ladies!!! 

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Erika querida!!!! Adorei sua participação, suas histórias (você bem sabe que mega me identifico contigo por causa de Jacques e já papeamos sobre isto outras vezes... rsrsrs), mas fiquei com um dúvida, você está casada desde quando? 2006 ou 2012? Porque não se pode esquecer que nosso adorado canadense já está no segundo casório né?! #abafa rsrsrs

Bom, obrigada de verdade pelo carinho e a audiência. Valeu demais!!!!

É isto pessoal, mês que vem teremos mais Octeto Entrevista para vocês.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Carina disse…
kkkkkkkkkkkkkkkkkk adorei a entrevista da Erika! Muito divertidas as histórias! Ahhhhh, e também adoro o Dario Franchitti, ele é uma gracinha mesmo!
Erika disse…
Ahhhhhhhh, amei! Casei em 30/06/2012 no Rio e o Jacques em São Paulo. Coincidência prá lá de feliz! E o que falar de Dario? Dario é vida, Dario é amor, assim como Coulthard, Button e Jacques <3

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