“Tudo pode acontecer”

Vettel se espelha em Alonso de 2012 e coloca Red Bull como candidata ao título: “Tudo pode acontecer”

Sebastian Vettel não está preocupado com a desvantagem que deve ter em relação aos líderes no início do campeonato: ele acredita que o desenvolvimento durante a temporada pode colocá-lo na cabeça do pelotão novamente

Apesar de todos os problemas enfrentados pela Red Bull, Sebastian Vettel ainda não concorda com aqueles que dizem que suas chances de conquistar o pentacampeonato consecutivo da F1 em 2014 são remotas. “Não é justo dizer isso porque o ano é longo”, disse o piloto na entrevista coletiva da FIA, nesta quinta-feira (13), em Melbourne, antes do GP da Austrália.

O argumento que o alemão usa para defender a tese é o desempenho apresentado por Fernando Alonso na temporada 2012 do Mundial, quando o espanhol quase o derrotou na luta pelo tri tendo em mãos um carro inferior.

Equipada com unidades de força da Renault, a Red Bull passou mais tempo nos boxes do que na pista nos treinos coletivos de Jerez e Sakhir. Além dos problemas que são de responsabilidade da montadora francesa, os rubrotaurinos também precisam corrigir falhas no desenho de seu RB10, que não acomoda nem resfria bem o novo V6 turbo.

Uma vitória do tetracampeão no GP da Austrália, que abre a temporada 2014 no próximo domingo, parece improvável. Assim como era para Alonso em 2012. O tetracampeão admite isso.

“A nossa preparação não foi ideal e nós não estamos na melhor condição para essa corrida, mas, no campeonato, há um longo caminho a ser percorrido. Dois anos atrás, Fernando estava 1s5 mais lento que a pole-position e ficou muito perto de nos derrotar na última corrida. Tudo pode acontecer”, declarou Vettel.

Vettel terminou a bateria de testes da F1 no Bahrein com uma melhor volta 4s2 mais lenta que a de Felipe Massa, o líder das atividades.

No Mundial de 2012, Alonso surpreendeu a todos quando venceu o segundo GP da temporada, na Malásia, marcado por uma forte chuva que chegou a interromper a prova em Sepang.

No ano em que a F1 viu sete vencedores diferentes nas sete primeiras corridas, a constância do espanhol fez com que ele conseguisse se destacar apesar do péssimo carro da Ferrari. Foi ele, inclusive, o primeiro piloto a vencer pela segunda vez: foi no GP da Europa, nas ruas de Valência. A terceira vitória do ano foi no GP da Alemanha, em julho.

Porém, sem conseguir conduzir adequadamente o desenvolvimento do carro, a Ferrari permitiu que Vettel e a Red Bull descontassem uma vantagem que chegou a ser de 54 pontos após o GP da Itália. Quatro vitórias seguidas do alemão foram determinantes para essa virada no ano.

"Eu não vou ficar só dando voltas. Eu vou dar o meu máximo para fazer o melhor que pudermos. Então vamos ver onde estamos e até onde podemos chegar. A meta é terminar e terminar na melhor posição possível", asseverou.

O fim de semana do GP da Austrália vai começar com a Red Bull testando as mudanças que fez no RB10 entre o fim dos testes da F1 no Bahrein e a viagem a Melbourne. Nas palavras do tetracampeão, o carro será “muito diferente”. 

“Tivemos muitos problemas durante os testes, então não conseguimos testar muitas coisas e estou esperançoso de que vamos andar mais aqui e colocar no carro as peças que achamos que são melhores para a nossa performance”, falou. 

“Há muitas coisas para resolver e, infelizmente, não dá para fazer isso da noite para o dia. Nós estamos caminhando passo a passo, mas, no momento, ainda não sabemos onde estamos. Não é segredo que você precisa de uma confiabilidade muito, muito boa para ser um candidato ao título. Estou ansioso para ver, no domingo, onde estamos”, acrescentou. 

Os treinos livres para o GP da Austrália começam às 22h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira. A corrida é no domingo às 3h. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades ao vivo e em tempo real, bem como toda a repercussão da primeira etapa do Mundial mais aguardado dos últimos tempos.

Fonte: Grande Prêmio

É...tudo pode acontecer. Como se diz no futebol, o jogo só acaba quando termina.

Beijinhos, Ludy

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