Na linha do "morde e assopra" ...

FIA promete ser enérgica com limite de combustível em 2014, mas paciente com regra do 107%

A FIA mandou o aviso: não haverá tolerância com quem ignorar o limite de 100 kg de combustível por corrida. Em meio a um grande temor nas equipes sobre o quão próximo os pilotos vão chegar a esse limite e em quais condições, o diretor de prova da F1, Charlie Whiting, afirmou que quem exceder o limite terá bandeira preta.

“O limite é de 100 kg. Não há tolerância para quem passar disso. Estamos confiantes de que os métodos de medição que temos funcionam. Eles estão sempre trabalhando com as informações dos injetores, garantindo que a conta esteja certa”, disse Whiting.

O diretor acredita que os métodos de fiscalização são precisos, mas que a organização possui planos de emergência em caso de problemas com os sensores.


“Está claro desde o início que o sensor vai funcionar, fizemos testes muito antes de resolvermos implantar o sistema. De qualquer forma, monitoramos durante toda a corrida. Se houver falha, solucionamos. Por exemplo, sabemos quanto era o gasto ao fim da volta 24, então, vai ser o ponto de partida da nova contagem”, explicou.

Apesar de todo o monitoramento, Whiting disse que o estouro do limite de combustível não deve ser identificado no ato. E ainda fez o alerta para que os pilotos fiquem atentos ao seu combustível para que não coloquem a segurança dos outros na pista em risco.


“Não é diferente de outro problema técnico, quando temos certeza duas horas e meia após a corrida. Problemas com quaisquer dessas certificações causam desqualificação”, falou.

“Esperamos que os pilotos se certifiquem que está tudo bem encostar na pista se for preciso. Se alguém precisar parar pelo caminho, esteja certo de que não há nenhum outro carro por perto”, seguiu.

Em compensação, Whiting disse que a F1 será paciente com os pilotos que não conseguirem marcar nas classificações tempos a até 107% do pole-position. De acordo com ele, a mudança é fruto das dificuldades de confiabilidade e desempenho que as equipes estão encarando com as mudanças da categoria.

“A regra foi criada para coibir equipes sem condições de entrar numa corrida. O que temos esse ano são 11 times que nós sabemos ser capazes, mas talvez encontrem dificuldade no começo”, afirmou.

“Mas são os comissários que vão decidir individualmente. Se o piloto não completar qualquer volta, talvez eles considerem um pouco demais. Eu acho que haveria uma boa razão para isso (não completar uma volta), mas não cabe a mim. Sei que os comissários farão tudo a seu alcance para colocar todos na pista”, completou.


O GP da Austrália acontece no próximo domingo, 16 de março.
(fonte: Grande Prêmio)

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Com gente (graúda) capengando por aí, Charlie só me faz RIR sobre a regra dos 107% ...  hahahahaha #nocomments

Bjuss, Tati

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