Jacques Villeneuve é confirmado para a Indy 500
Campeão em 1995, Villeneuve volta à Indy para correr 500 Milhas de Indianápolis pela Schmidt Peterson
Anúncio feito nesta quarta (26) selou a participação do canadense na 98ª edição da Indy 500. Jacques foi campeão e vencedor da prova há 19 anos
Sam Schmidt e Davey Hamilton fizeram o anúncio na tarde desta quarta-feira (26), e o que parecia certo foi confirmado: oito anos após sua última corrida em um carro de fórmula, Jacques Villeneuve, 42, vai voltar à categoria que o projetou no cenário internacional do automobilismo. O canadense vai guiar o terceiro carro da Schmidt Peterson Motorsports, que tem Simon Pagenaud e Mikhail Aleshin como pilotos fixos, nas 500 Milhas de Indianápolis em 25 de maio.
O anúncio foi feito na lojinha da Schmidt Peterson em Indianápolis, e Villeneuve apareceu apenas via satélite, por teleconferência. "Ter a oportunidade de voltar à Indy e à Indy 500 é algo que eu achava que nunca seria possível", declarou Jacques. "As lembranças que eu tenho de lá sempre vão ficar comigo para o resto da minha vida, e estou ansioso para criar novas lembranças em 2014", completou.
Villeneuve ressaltou que voltar ao lugar que o consagrou na carreira é ainda mais especial pelo momento da categoria. "Eu tive muita sorte em competir em várias das principais categorias do mundo, e nada me deixa mais animado que entrar na Indy neste atual nível de competitividade", elogiou. "A Schmidt Peterson provou ser capaz de competir com as equipes de ponta, e estou ansioso para trabalhar com Sam e o time e começar a preparação para maio."
A vitória de Villeneuve em Indianápolis foi sua segunda daquela temporada em que comandava o cockpit do carro número 27 da Green. Mais dois triunfos se seguiriam, culminando com o título da Indy, que acabou se dividindo em duas após o fim de 1995 — IRL e Cart. Jacques foi o primeiro e, até hoje, o único canadense a tomar o leite no pódio da Indy 500.
O filho de Gilles seguiu, então, para a F1 e a Williams, onde venceu 11 corridas em seus primeiros dois anos e faturou o título da categoria em 1997, após uma temporada de consecutivas rusgas com seu grande rival, Michael Schumacher. Outro marco para o automobilismo do Canadá, que havia chegado perto da glória maior da F1 exatamente com Gilles Villeneuve, segundo colocado no Mundial de 1979, mas nunca conquistado.
Após deixar a F1 em 2006, Villeneuve filho passou por diferentes experiências automobilísticas. Da gélida Andros Trophy Ice-Racing à Corrida do Milhão da Stock Car, passando pela V8 Supercars australiana e pela Nascar, o canadense foi um nômade das pistas. Durante este mês de fevereiro, porém, fechou acordo com a Peugeot para dirigir um 208 na temporada do World Rallycross Championship. Não será a primeira vez do veterano com a montadora francesa, já que a parceria foi responsável pela segunda colocação em Le Mans 2008. O calendário deste WRC — que não é o mesmo do Mundial de Rali — não conflita com a Indy 500.
Fonte: Grande Prêmio
Puxa! Estou tão contente com Ville e esta participação na prova da Indy 500. Se eu pudesse, ah se eu pudesse, eu tentaria ir para os EUA só para presenciar isto. Tentaria mesmo. Realizaria um sonho de assistir à corrida das 500 milhas de Indianápolis e ver Jacques pilotar um carro de fórmula. Coisa que o destino nunca me permitiu.
Se ele está achando bacana este momento de reencontro com categoria que o fez aparecer para o mundo, eu estou mais ainda. Lendo a matéria acima me sinto orgulhosa de mim mesma por ter visto tudo isto que foi descrito acima. As pessoas abandonam os ídolos quando as dificuldades aparecem, eu não. E o que mais tive como torcedora deste canadense danado foram momentos difíceis.Mas passaria por tudo de novo. Sem nem piscar. #fato
Eu SOU torcedora de Jacques Villeneuve, não ESTIVE torcedora, o que é bem diferente. Já são 18 anos de torcida. Entre altos e baixos, ele permaneceu. Sempre. É persistente este moço!! #adoro
Ville tem me dado boas sensações para 2014, estou animada com os projetos dele. Primeiro o mundial de rallycross e agora a Indy 500.
Desejo toda a sorte do mundo para ele nesta corrida e é claro, no rallycross. Que ele tenha momentos ainda mais bacanas para lembrar. E eu obviamente estarei lá, como sempre estive.
Beijinhos, Ludy
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abs...