nº 1

"Vamos ser o nº1 daqui a 12 meses", afirma novo investidor da Lotus

Presidente do grupo Infinity destaca planos para áreas de tecnologia e captação de patrocínios, e revela que negociou com três outros times antes de fazer a escolha

Leonardo Felix
19/06/2013

O grupo de investimentos Infinity Racing, que anunciou na última terça-feira a compra de 35% das ações da Lotus junto à Genii, chegou a conversar com três outras equipes da categoria antes de fazer sua escolha, revelou o presidente do conglomerado, Mansoor Ijaz.

Segundo ele, os investidores já estão de olho na principal categoria do automobilismo mundial há cerca de dois anos, e chegaram a negociar com algumas opções de forma mais profunda. Entretanto, nenhum outro time apresentou o mesmo “espírito de competição”, capacidade de alcançar bons resultados e filosofia demonstrados pela esquadra aurinegra.

“Nós já estamos de olho na F1 há cerca de dois anos. Chegamos a olhar para três outras equipes antes de optarmos pela Lotus. Não vou mencionar quais são, mas tivemos algumas conversas genéricas e, em alguns casos, conversas específicas”, declarou Ijaz, em entrevista à publicação “Sports Pro Media”.

“Havia duas coisas faltando nos outros times com quem falamos: primeiro, era o elemento do real espírito de equipe, sua interligação dentro de toda a operação, ou seja, tanto na vertical quanto na horizontal, em termos de amplitude e profundidade de sua capacidade; o segundo elemento eram as cabeças que comandam o grupo Genii e determinam os caminhos nos quais a Lotus é administrada como um negócio. Esses são homens talhados no mesmo pano que eu. Há uma congruência na forma como pensamos que o negócio deva ser conduzido. Eles têm feito um trabalho incrivelmente bom para trazer a harmonia de volta, em um time que já foi afetado pelos problemas que teve antes [quando se chamava Renault]“, ressaltou.

Para o presidente da Infinity, o grupo Genii foi capaz de tirar a Lotus de uma situação bastante crítica há alguns anos, recolocando-a no rol das mais bem conceituadas escuderias do grid. Agora, a chegada dos novos investimentos tem como objetivo dar mais um passo adiante e proporcionar a conquista de um título mundial.

“Se antes a Lotus estava, numa escala de menos dez a mais dez, em menos oito, por conta de todos problemas que enfrentou antes da chegada do grupo Genii, agora ela está em um mais cinco, seis ou até sete. O que nós estamos fazendo é colocá-la no topo, para garantir que a conquista do campeonato. Isso requer dois elementos-chave: tecnologia e receita de patrocínios, que é basicamente o que estamos trazendo”, apontou.

Indagado sobre como seria a ação do Infinity na equipe, Ijaz afirmou que não pretende se envolver tanto nas questões políticas e administrativas, mas sim ajudar no desenvolvimento tecnológico (especialmente por conta do novo regulamento previsto para estrear em 2014) e no suporte financeiro.

“Tenho um irmão mais novo, Mujeeb, que é chefe do setor tecnológico da A123 Venture [empresa de sistemas de baterias, especializada em baterias de íons de lítio]. Ele foi, no maior período de sua carreira, engenheiro-projetista da Ford. Ele é uma peça importante na história e traz certa capacidade na integração de sistemas e tecnologia de baterias, itens que vão, penso eu, melhorar dramaticamente o que estamos produzindo para o ano que vem, do ponto de vista tecnológico”, contou. 

“Parte dois: da forma como a administração do time está engajada, não vejo muita necessidade de interferir nisso. Eric [Lux] e Gerard [Lopez] têm feito um trabalho fantástico até aqui e é como se diz: se não está quebrado, não conserte. Nesse sentido, eu vou participar, mas não vou meter muito as minhas mãos. Vamos estar profundamente envolvidos no trabalho de aumentar as receitas de patrocínio – e isso vai acontecer muito rápido. Vamos trazer jogadores de peso ao jogo. Vou basicamente usar minha rede de contatos para tornar este o melhor time da F1″, previu. 

Questionado sobre em que posição acha que a Lotus vai estar daqui a 12 meses, Ijaz foi enfático: “Vamos ser o número um daqui a 12 meses. Digo isso de forma simples, direta e completa: vamos ser o número um daqui a 12 meses”, concluiu. O Infinity Racing é um grupo de investimentos formado por representantes dos Estados Unidos, do emirado de Abu Dhabi e até da família real de Brunei.

Fonte: Tazio

Li esta entrevista ontem, em inglês (link aqui, onde ele fala brevemente sobre Kimi), mas não postei aqui porque na verdade, embora tenha muitas coisas que penso a respeito do assunto Lotus, ando desanimada e não estava com vontade de compartilhar meus pensamentos com ninguém.

Mas como traduziram, posto aí para vocês. 

Ser número 1 em tão pouco tempo é algo bem louco, mas se com o dinheiro que o sr. Ijaz der à Lotus dinheiro for possível capacitar e qualificar ainda mais a equipe para que o carro seja rápido, competitivo, vencedor e principalmente, conseguir manter Kimi Räikkönen por lá, pronto, definitivamente eles lutarão por este número 1. Tenho certeza.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Caitlyn disse…
Os investimentos já começam nesta temporada?
E eu fiquei bem esperançosa na permanência do Kimi. Incialmente, confesso, até achei uma boa ideia essa transferência para a Red Bull, mas, pelo andar da carruagem, tenho medo que o pesadelo nos assombre novamente.


Sou a maior "camper" d blog. kkkk
Beijos, Ludy.
Acho que é só para o ano que vem, mas o fato do acordo já ter sido feito, e tudo o que virá com ele, talvez seja algo que dê a Kimi motivos para ficar. #vamostorcer

bjs, Ludy
Eric Oliveira disse…
Espero que eles comecem capacitando os mecânicos que fazem pit stop, porque sinceramente, o pit stop da Lotus é deplorável comparado as equipes tops! Não conseguem fazer menos que 3,3!acho isso uma vergonha pra uma equipe que almeja ser campeã mundial.

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