Coluna "O que elas pensam?" by Ludy


“Voltar a sonhar” by Ludy Coimbra

Tenho pensado muito na vida ultimamente, nas coisas que me fazem genuinamente feliz, nas pessoas que de verdade estiveram (e ainda permanecem na minha vida). E fazendo esta análise do meu mundo, não poderia deixar de pensar na importância deste espaço cor-de-rosa, e especialmente de Jacques Villeneuve e Kimi Räikkönen neste mundo da Ludy. 

Sem Jacques eu não estaria aqui. Sem Kimi eu não teria continuado aqui. Sem Villeneuve eu não teria me tornado fã de F1. Sem Räikkönen eu não teria dado a esta categoria mais uma chance. Sem o canadense eu não teria aprendido tudo o que sei sobre ela. Sem o finlandês eu não teria entendido que a F1 é muito mais do que apenas corridas. Sem JV e KR eu não seria a Ludy que hoje vocês podem ler através das postagens do Octeto Racing Team. 

E nesta análise do que estes dois me trouxeram de bom e também dos momentos difíceis que por causa deles enfrentei nestes anos todos, percebi que ambos (sem tirar nem excluir uma única coisinha) fizeram cada momento valer demais a pena. 

Infelizmente para Jacques a segunda chance não deu certo, não foi justa. Enfrentei tudo que pude como sua admiradora e jamais o abandonei. Fui até o fim. E iria novamente se preciso fosse. 

Com Kimi, a segunda oportunidade está sim, sendo justa. O momento de redenção que ele merece. E sim, me sinto realmente feliz por estar aqui, como admiradora, acompanhando tudo. O que o futuro vai me reservar como torcedora do Iceman, em especial para este ano e 2014, sinceramente não sei. Tenho medos e esperanças, expectativas e visões da realidade, certezas e dúvidas. Sei que estou sozinha na maioria delas, que muito do que eu penso não bate com o pensamento geral, mas isto é consequência de todo este processo que vivo há tantos anos como torcedora da F1. 

Eu era uma menina quando Jacques me apresentou à F1 e na minha inocência adolescente me fez uma das torcedoras mais felizes do mundo. E quando os momentos difíceis chegaram, com ele e por causa dele, descobri que a crueldade da F1 é ainda mais avassaladora do que a sua glória, mas me tornei uma torcedora muito mais forte. E agradeço ao canadense por isto, pois como já mencionei aqui no Octeto várias vezes, ser fã de Villeneuve me preparou bem para ser fã de Räikkönen, me fortaleceu. 

Eu sei que quando o Iceman entrou na minha vida eu já era uma adulta, os sonhos já não eram mais constantes como os da época de Jacques, a praticidade da vida era latente, e na F1 ainda mais, mas ainda assim, este finlandês me mostrou razões para acreditar que a gente nunca pode deixar de sonhar. E por causa disto, por causa do que Jacques e Kimi me deram nestes anos todos, quero voltar a ser aquela menina que sonhava. Por eles ( especialmente por Kimi, que ainda compete) e por mim. 

Beijinhos, Ludy

Comentários

Estela disse…
Acho que eu me identifico contigo, Ludy.A única coisa que me difere da tua história é que eu comecei a gostar do Kimi quando eu era pré-adolescente/adolescente.E essa inocência que a gente tem quando é mais jovem, essa capacidade de sonhar sem medo é algo que infelizmente vai se perdendo um pouco com o tempo.Mas acho que é isso uma das coisas mais legais de se ter um ídolo: quando alguma característica na gente vai se enfraquecendo, o ídolo faz com que ela se renove, porque de um jeito ou de outro a gente se identifica com ele, e essa característica pode ser aquilo que ambos têm em comum.
Beijos
Manu disse…
Estou com vc Ludy! Precisamos nos permitir sonhar um pouco mais...
Adorei seu texto!!!<3

=*

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