Nada de comparações

Novo piloto da Mercedes, Hamilton rejeita comparações com Schumacher: “Ele é uma lenda”

 1º de janeiro: Ano Novo, vida nova. O velho e batido ditado vale em dobro para Lewis Hamilton. Depois de estrear e disputar seis temporadas pela McLaren, equipe que praticamente o formou para o automobilismo, o britânico terá pela frente três anos de contrato com a Mercedes e terá duas duras missões pela frente: substituir o heptacampeão Michael Schumacher na condução das Flechas de Prata e, principalmente, ajudar a elevar o nível do time de Brackley, apenas quinto colocado no Mundial de Construtores em 2012.

Hamilton está ciente dos seus desafios, mas não se vê propriamente como um substituto de Schumacher. “Fazer melhor que Schumi? Não vejo dessa maneira. Ele é uma lenda, inalcançável”, defendeu Lewis, em entrevista à emissora italiana Mediaset, minimizando a fraca jornada de Michael à frente da Mercedes. Em três anos, tudo o que o heptacampeão conseguiu de relevante foi o terceiro lugar no GP da Europa, em Valência, no ano passado.

 “Se olharmos para o futuro, seria muito bom se puder ajudar a Mercedes a competir com as melhores equipes”, disse Hamilton, que foi contratado a peso de ouro pela escuderia alemã: US$ 100 milhões por três anos de contrato. Lewis terá ao seu lado um velho conhecido dos tempos de kart: Nico Rosberg.

Aos 27 anos, Hamilton surgiu para a F1 de forma meteórica. Fez sua estreia em 2007 e teve como companheiro de equipe o bicampeão do mundo Fernando Alonso, contratado para ser a estrela do time de Woking. Mas o jovem lutou de igual para igual com o espanhol e protagonizou a maior rivalidade da F1 desde os tempos de Ayrton Senna e Alain Prost. No fim das contas e graças ao apoio de Ron Dennis, ganhou a queda de braço com Fernando, que voltou para a Renault e, dois anos depois, se transferiu para a McLaren.

Lewis foi campeão do mundo no ano seguinte no final de campeonato mais dramático da F1 em todos os tempos, quando faturou a taça apenas por um ponto de vantagem para Felipe Massa. Desde então, Hamilton se consolidou como um grande nome do esporte, continuou vencendo corridas, mas ficou longe do título. Em contrapartida, passou a ter uma vida de estrela e deixou de ter a carreira gerenciada pelo pai, que foi substituído por Simon Fuller, conhecido nome do entretenimento.

O britânico falou sobre seu estilo de vida. “Cada um de nós tem uma personalidade. E assim, você tem de ser você mesmo e não ligar para o que as pessoas dizem. O importante é ser consistente. Às vezes você se preocupa, outras vezes, não. O que estou buscando agora é estabilidade na minha vida”, disse o novo piloto da Mercedes.

Fonte: Grande Prêmio

Olha a pressão aí! Comparando com o Schu, tendo a obrigação de render porque custou caro... Vai ter que se virar nos 30. Enquanto isso, Nico, bem tranquilo, faz o trabalho dele...

By Lu

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