64 velinhas bigodudas

Hoje tem bolo com 64 velinhas bogodudas para Keijo Erik Rosberg!  Nosso querido Keke Rosberg  nasceu em Solna, Suécia (embora o texto abaixo diga que foi na Filândia) e apesar do local de nascimento foi primeiro piloto da Finlândia na F1. Keke sempre defendeu a bandeira filandesa por ser filho de filandeses.

Para comemorar a data seguem trechos sobre o piloto tirados do livro "Pilotos" - Super recomendo! Vemos um cara obstinado pela carreira, mas com os pés no chão e também, com muito tino para os negócios.

“Por muito tempo Keke Rosberg foi considerado um plebeu convidado á mesa dos aristocratas desse esporte. ‘Seria um cúmulo se Rosberg fosse campeão do mundo’, declarou Nikki Lauda no meio da temporada de 1982. Alguns meses depois era fato: o finlandês levou o titulo, tendo conquistado apenas uma vitória. Hawthorn não tinha feito melhor em 1958. Mas o inglês tinha o seu valor , já havia sido campeão varias vezes. Já Keke, antes de 1982, nunca tinha subido no degrau mais alto do pódio. Ele vivia mais no final do grid , ás vezes fora dele: 14 desclassificações nos treinos.
Uma circunstância agravante: Rosberg abalava com seus jeans, seu bigode espesso, seus grandes Ray-Bans, seu blusão Hard Rock Café e seu cigarro de cowboy entre os dedos. Um visual de combatente dos circuitos e não de campeão mundial. Até os 30 anos ele nunca tinha estado atrás de volante de F1. Frank Williams o chamou no começo de 1982. Alguns diriam que seria uma recompensa justa depois de tantos anos nas galés. Mas Rosberg sempre encarou a verdade: “Jones deixou a equipe muito tarde para que Frank encontrasse outro”

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Depois de dois GPs, foi a vez de Reutemann deixar a F1. e Keke tornou-se o primeiro piloto da Williams, com um Ford V8 atmoférico nas costas. Normalmente, os motores turbo infestariam o campeonato. Mas, com a morte de Villeneuve e, depois, o acidente de Pironi, acabaram as esperanças da Ferrari. E a rivalidade entre Prost e Arnoux prejudicou a Ranault. Nessa temporada houveram 11 vencedores diferentes, prova de nenhum piloto dominava o campeonato. Assim, para conquistá-lo era preciso ser tenaz, marcar sempre em vez de marcar mais. Rosberg disputa como um cão, conduz a Williams no chicote.

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Para sua infelicidade ele nasceu na Finlândia, país sem tradição na F1. Nada de filiação ou patrocinadores atraídos por um mercado tão pequeno. Então aos 22 anos ele parte em conquista da Europa, um Formula V preso a seu velho Datsun. No inverno ele oferece cursos de pilotagem na Holanda. O restante do ano, aceita qualquer volante disponível. Seu recorde? 42 corridas em 1978 (vale lembrar que cada ano possui 52 finais de semana): algumas corridas de F1 em escuderias de segunda linha, a série Tasmane na Nova Zelândia, o Campeonato Europeu de F2, a série CamAm nos EUA, a temporada de F2 na Argentina e os testes da Kojima F1 no Japão, para ocupar o tempo livre.
“Eu era uma prostituta. Era pago para pilotar qualquer coisa, como elas são pagas para amar qualquer um. Passei a vida em aviões. Engolia soníferos para combater o fuso horário. Não era fácil ser genial aos domingos nessas condições. Mas, era isso ou nada”, conta Keke.

Mini galeria bigoduda!!!

Vocês notaram a situação da moça, né??? Móóóóóó!





 By Lu


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