Adeus

MORRE O DIRETOR DE “DIAS DE TROVÃO”

Lucas Santochi
20/08/2012

carro do filme
O diretor de cinema Tony Scott se suicidou no último domingo ao se jogar da ponte Vincent Thomas, na região de Los Angeles, na Califórnia. A notícia se espalhou durante a noite e na manhã desta segunda-feira por sites e portais, que lembraram vários de seus filmes, como Top Gun, Inimigo do Estado, O Sequestro do Mêtro 123, entre outros.

Bem, não é preciso dizer que para nós, amantes do automobilismo, o trabalho mais marcante de Scott certamente foi “Dias de Trovão”. Tudo bem, não é o filme mais realista do mundo, mas, diante da falta de opções (podemos citar apenas algumas exceções como “Grand Prix” ou “24 horas de Le Mans”), a produção que tem como estrela principal Tom Cruise, ao lado da belíssima Nicole Kidman, é uma bela diversão.

É bom lembrarmos também que o filme foca a Nascar, uma realidade que o brasileiro em geral ainda não se acostumou a acompanhar até hoje. Imagine só em 1990, quando “Dias de Trovão” foi lançado… Um mundo completamente diferente que estava sendo apresentado para nós, acostumados com a F1 e o automobilismo europeu, e que conhecíamos circuitos ovais só por causa da Indy e a recente vitória de Emerson Fittipaldi nas 500 Milhas (estou falando do público geral, não dos mais fanáticos).

Lógico que é fácil apontar alguns exageros no filme, especialmente com relação à cordialidade entre os pilotos dentro das pistas. Mas nada comparado com o horrível “Alta Velocidade”, de 2001, em que Sylvester Stallone tentou levar o ambiente de “Rambo” para a Indy. E vamos admitir que na Nascar, ainda mais naquela época, “rubbing is racing” (algo como “toques fazem parte da corrida”), como diz o personagem de Robert Duvall.

Outro ponto negativo é a falta de criatividade do roteiro, muito parecido com Top Gun, filme lançado quatro anos antes, que também teve Tony Scott na direção e Tom Cruise como protagonista habilidoso, que se apaixona por uma personagem de alguma forma ligada ao seu trabalho (e loira) e tem problemas para superar os seus próprios medos até que na sequência final consegue recuperar a sua destreza para triunfar sobre os inimigos.

Existem também alguns pontos interessantes a serem explorados em “Dias de Trovão”, especialmente na parte de bastidores. Relacionamento entre pilotos e equipes, a dificuldade para se arrumar patrocinadores, politicagens do automobilismo, o medo dos acidentes, o temor da aproximação do fim da carreira e a interferência psicológica de assuntos pessoais no desempenho do piloto. Claro que tudo com uma boa dose de “hollywoodnamismos”.

O diretor Tony Scott e Tom Cruise nos bastidores das filmagens de “Dias de Trovão”
De qualquer maneira, é daqueles filmes que todo mundo que gosta de automobilismo já viu alguma vez na vida. E, críticas à parte, é difícil deixar de assistir quando passa de novo em algum “Corujão” da vida.

Foi uma bela contribuição de Tony Scott ao nosso mundo.


Fonte: Tazio

Gente, suicídio!!! Isto é muito louco! Que Deus ajude a família dele nesta hora difícil.

Sobre o filme, clássico né?! Mesmo com os clichês... rsrsrs... Já falamos sobre ele aqui (neste post) e Tom Cruise já pintou no Octeto em outras oportunidades como esta e esta aqui.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Biba disse…
Assisti algumas vezes esse filme, e até gostava do filme... mas independente disso, foi-se uma vida de uma forma mto triste... e nem sei o que dizer... tenho minhas concepções sobre suicidio que nem cabem eu falar aqui,,, me resta orar pelas pessoas que ficaram e pela alma dele!!!!!!

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