Cabe à FIA

Button e Webber: decisão sobre o Bahrein cabe à Federação

Os pilotos Jenson Button e Mark Webber adotaram nesta quinta-feira o mesmo discurso pregado pela Associação das Equipes da F1 (Fota), defendendo que cabe à FIA decidir se a F1 irá ou não ao Bahrein.

Em meio ao turbilhão de polêmicas sobre a realização ou não da etapa, que está marcada para daqui a menos de duas semanas, o governo local voltou a dar garantias à Federação de que haverá segurança para a prova, mesmo com os incontáveis relatos de protestos e confrontos entre partes da população e forças oficiais.

Para Button, a entidade precisa se manifestar rapidamente a respeito. O britânico da McLaren também defende que todos os membros da F1 adotem uma postura de união com relação ao que for decidido.

"É algo muito imporante para a F1 se manter unida. E a decisão precisa ser tomada pela FIA. Eu tenho total confiança de que eles vão fazer a escolha certa", declarou o campeão de 2009, durante os preparativos para o GP da China, que acontece neste fim de semana.

"Temos que ficar unidos como uma categoria. Dizer que os times têm que tomar suas decisões isoladamente é errado, porque estamos em um campeonato. Se uma equipe decide não ir, está abdicando de 25 pontos", ressaltou Button, criticando a postura de Ecclestone em jogar a responsabilidade de boicote para as escuderias.

"Eu vou esperar pela decisão dos comandantes do esporte. Não conheço todos os fatos, mas espero que eles conheçam e possam fazer a escolha correta", completou.

Webber, que se posicionou contra o GP no ano passado, agora tomou um caminho mais neutro e também apontou o corpo diretivo como única instituição capaz de definir se a corrida será ou não realizada.

"Estamos depositando uma tremenda confiança na FIA de que poderemos entrar e sair do circuito todos os dias, competindo dentro da pista e tendo um fim de semana normal de corrida", pontuou o australiano da Red Bull.

"Todo mundo sabe que [o assunto] se arrastou um pouco demais. Tendo em vista os recursos e subsídios que vêm de Abu Dhabi, do Bahrein e do Oriente Médio, eles estão empolgados com a F1 e querem realmente dar uma nova chance [ao GP]", observou.

O piloto disse que tem tentado se manter informado sobre a situação da ilha pelos noticiários, mas salientou que não possui uma posição privilegiada para avaliar a questão. "Daqui, eu tenho a mesma informação que qualquer outro", considerou.

"Se eu tivesse escolha, gostaria de correr. É isso o que eu quero fazer. Mas, dito isto, não se pode ignorar o fato de que, dentro da cabeça, você lembra das boas pessoas envolvidas na categoria e todas elas querem ir com calma. Não queremos nos envolver nos conflitos, mas aqueles que apoiam a corrida estão em apenas um lado da questão, por isso é algo tão sensível", frisou.

Por fim, Webber também relatou esperar que a segurança prometida pelas autoridades se estenda a todos os envolvidos com a categoria, não apenas pilotos e figuras mais conhecidas.

"Há medidas sendo tomadas e há um reforço na segurança. Mas também estamos levando em conta que nem todo mundo vai usufruir disso e isso não me deixa confortável. Vamos esperar que [a segurança extra] seja mais do que suficiente", comentou.

"Precisamos confiar que as pessoas que estão tomando as decisões saibam como serão as operações. Eu não sei", completou.

Fonte: Tazio

Coorporativismo, hein!

Ai que saudades do Jacques nessa F-1!!!!!

By Lu

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