Schumacher comemora 20 anos de F1 e relembra erros

Schumacher lembra erros e diz que poderia ter reagido de forma diferente

Há exatos 20 anos, Michael Schumacher disputava sua primeira corrida como piloto de F1. O GP da Bélgica de 1991 foi o marco zero da carreira mais vitoriosa da história da categoria. No entanto, mesmo com sete títulos mundiais e 91 vitórias, o alemão, hoje com 42 anos, colecionou polêmicas nas pistas. Próximo do fim definitivo de sua jornada no esporte, Michael entende que poderia ter agido de forma diferente em algumas situações, sem especificar nenhuma delas.

Dentre os episódios mais polêmicos, destacam-se dois. Em 1994, Schumacher disputava o título mundial com Damon Hill, da Williams. Na última prova daquele ano, em Adelaide, na Austrália, o então piloto da Benetton liderava a prova, mas cometeu um erro, chegou a bater o carro no muro e voltou à pista, bem à frente do britânico. Caso Hill passasse o rival e conquistasse a corrida, seria o novo campeão do mundo. Mas Michael jogou o carro pra cima do oponente, que teve a suspensão dianteira direita do FW16 quebrada, garantindo o primeiro dos sete títulos ao tedesco.

Três anos depois, novamente na última prova do ano, dessa vez, em Jerez de la Frontera, Schumacher viveu situação parecida. Em seu segundo ano de Ferrari, o piloto estava perto de perder a liderança da corrida para Jacques Villeneuve, da Williams, que vinha bem mais rápido. Ao tentar passar o alemão no hairpin, o canadense foi acertado pelo rival, que dessa vez levou a pior e teve o carro danificado. Jacques rumou para o título, enquanto Schumacher foi punido e perdeu os pontos destinados ao vice-campeão.

Em entrevista ao diário alemão ‘FAZ’, Michael reconheceu que sua gana por vitórias impediu que as atitudes na pista fossem diferentes. “Eu poderia ter reagido de maneira diferente. Mas eu era um obstinado e reagi ao ambiente em que estava e à situação daquela época”, reconheceu o atual piloto da Mercedes.

Para justificar a postura por vezes polêmica, Schumacher se espelhou em dois campeões mundiais. “Temos exemplos como o que vimos com Senna e Prost. Eles fizeram isso e escaparam impunes. Disse a mim mesmo que eu poderia usar isso também”, revelou.

Falando sobre o atual momento na Mercedes, o veterano não poupou elogios a Nico Rosberg, considerado pelo piloto o melhor dentre os 11 colegas de time que já teve. A relação conta os nomes de Andrea de Cesaris, Nelson Piquet, Martin Brundle, Riccardo Patrese, Jos Verstappen, Jyrky Jarvy Lehto, Johnny Herbert, Eddie Irvine, Rubens Barrichello e Felipe Massa, além do próprio Rosberg, o último deles. “Nico é, definitivamente, o companheiro de equipe mais forte que eu já tive. Na classificação deste ano está dez a um para ele. Mas eu sei que posso ser mais rápido que ele”, concluiu.

Fonte: Grande Prêmio

Interessante é são os verbos no tempo passado. Me pergunto se ele ainda tomaria a mesma atitude hoje.

Na sabedoria gaudéria de galpão se diz: “cachorro que come ovelha, só matando”. Acho que nesse caso vale a mesma regra. O que vocês acham? Michael teria uma atitude diferente hoje?

Bacana ele dizer isso do Nico. Nota-se mesmo que é o mais forte tanto dentro da pista como também na politicagem de equipe.

By Lu

Comentários

Milton disse…
Lu, por favor, não é nada pessoal, longe disso. Bater em Martin Brundle, Riccardo Patrese, Jos Verstappen, Jyrky Jarvy Lehto, Johnny Herbert, Eddie Irvine, Rubens Barrichello e Felipe Massa, tudo bem... Agora, falar que Nico é melhor do que foi Nelson???? Desculpe...

Também, tem outro complicômetro: Ele pegou um Nelson em fim de carreira ja pouco se f... para a F1, e hoje tem um Nico que está na ponta dos cascos, e que o fez enfiar a viola no saco. SE olharmos por essa ótica, tudo bem, Nico foi (e é)o cara que mais deu trabalho ao Dick Vigarista. Mas só por essa ótica...

Postagens mais visitadas deste blog

Mas logo o Maradona??

Alonso em 2023

Roubou a cena!