Leva tempo...

Haug: Mercedes precisa de tempo para ter sucesso

Após duas temporadas difíceis na categoria, o diretor esportivo da Mercedes-Benz, Norbert Haug, afirmou que o time levará algum tempo para lutar pelo título da F1.

“A Red Bull levou cinco anos para construir aquele sistema e a primeira corrida foi vencida por Sebastian Vettel em uma Toro Rosso, que é um carro semelhante”, afirmou Haug ao site inglês da “Autosport”.

“Com todo respeito e crédito a eles [da Mercedes], levará tempo [para lutar pelo título mundial]. Precisamos aceitar isso”, admitiu. “E não digo daqui a dois anos, mas um período de tempo até maior. Se você conseguir isso [o sucesso] em menos de cinco anos sem desperdiçar dinheiro, algo que alguns times fizeram no passado, você é realmente muito especial.”

A Mercedes retornou à F1 com seu time oficial após comprar a Brawn – dona dos títulos de pilotos e construtores em 2009 – no ano passado. E apesar do sucesso do predecessor e as altas expectativas para a temporada 2011, a equipe alemã ainda não conseguiu um pódio neste ano.
Nesta temporada, segundo Haug, a F1 vive o pelotão de frente mais forte na história da categoria, o que torna a tarefa da Mercedes ainda mais difícil.

“Tivemos neste ano um grupo difícil com muitos bons concorrentes, provavelmente a temporada mais forte da história da F1”, afirmou.

“Temos três times que venceram corridas, a McLaren está em uma posição de vencer mais, assim como a Ferrari. E claro, a Red Bull venceu a maioria dos GPs, mas seus dois rivais se recuperaram de forma impressionante, dependendo da natureza do circuito, e acabamos nos posicionando como a quarta força”, admite Haug, que apesar disso confia na evolução da equipe.

“Tivemos um início muito difícil, especialmente nas duas primeiras corridas, que eu acredito que tenham sido nosso pé esquerdo, e na terceira prova, chegamos a liderar por 14 voltas”, argumentou.

“É muito difícil se você carrega um déficit durante toda a temporada. Tenho alguns números interessantes que posso fornecer. Na Austrália, nossa diferença para os líderes era de 2,3%, na Malásia, 2,0, na China, 1,0, na Turquia, 0,6 – menos de um segundo –, na Espanha, 2,0, em Mônaco, 1,5, no Canadá, 1,1, na Inglaterra, 1,1, e na Alemanha, 1,3. Acho que se estabilizou aí. O ritmo dos carros da frente mudam o tempo inteiro, mas estamos conseguindo manter a mesma margem [de diferença] para eles”, concluiu Haug.

Fonte: Tazio

A equipe precisa de tempo e os pilotos e torcedores de paciência. O último parágrafo coloca os “quase” todos em números. Que ótimo! #ironiafina

Casualmente, esta noite sonhei com a F1. Não é sempre que isso acontece, mas sonhei que estava no GP Brasil e que Nico estava vencendo e eu estava no pitlane (fina!) comemorando com as gurias. Então, ele parou no pit e o carro derreteu na nossa frente. Ainda está bem viva na minha memória a cena do W02 murcho, derretendo no box como se fosse um dos relógios do Salvador Dali. Bizarro! Mas, não deixa de ser isso. O sonho de vitória derretendo e escorrendo pelo ralo estrelado.

By Lu

Comentários

Marcos Antonio disse…
não sei o que é mais bizarro, ver a Mercedes vencendo ou o carro derretendo...rs

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