JV - Nada de regalias

Jacques Villeneuve conta com 'tradutor' e não tem regalias na equipe

Ex-campeão mundial de Fórmula 1 recebe dicas do companheiro, posa para fotos com os mecânicos e muda a rotina da equipe Mico’s Racing da Stock

Por Alexander Grünwald e Alfredo Bokel
São Paulo

O chefe é uruguaio. O companheiro de equipe, brasileiro. Será que Jacques Villeneuve, que tem o francês como primeira língua, consegue se entender neste time? Para a turma que está cuidando do canadense neste fim de semana, isso não só é possível, como tem funcionado muito bem. Na Mico’s Racing, a experiência do engenheiro Pablo Lopez e do piloto Ricardo Sperafico estão ajudando o ex-campeão mundial de Fórmula 1 a se acostumar com as manhas de um carro da Stock Car.

Apesar de o chefe do time garantir que praticamente não mexeu na sua estrutura habitual, alguns ajustes foram providenciados para garantir que o convidado especial pudesse extrair todo seu potencial ao volante. Piloto com experiência internacional e responsável pela condução do carro de segurança nas provas da Stock Car, Aluízio Coelho fez a função de ‘tradutor’ no primeiro dia de treinos do canadense em Interlagos.

- Me juntei à equipe para fazê-lo se sentir em casa, conversando no rádio e estreitando seu contato com os engenheiros. Ele é um cara muito tranquilo, e até entende português se você falar devagar. Acredito que este trabalho ajudou a acelerar sua adaptação – disse o ex-campeão da Fórmula Ford Inglesa.

Ricardo Sperafico colocou-se à disposição do novo companheiro de equipe neste primeiro contato com a categoria, mas confessa que conversou pouco com ele neste período de adaptação ao modelo.

- Antes dos treinos, dei algumas dicas básicas sobre as reações do carro, o comportamento em relação ao que ele já guiou antes, essas coisas que ajudam no acerto. Mas ele pegou a mão da máquina rapidamente, está num ritmo muito bom – analisou o ex-piloto de testes da equipe Williams, a mesma na qual Villeneuve sagrou-se campeão mundial em 1997.

Contente com o desempenho de seu novo piloto, Pablo enfatiza que o próprio Jacques pediu que fosse tratado como um competidor igual aos demais, sem qualquer regalia, mesmo com o currículo vencedor na F-1 e na Indy. Mas isso não impediu que ele escapasse do assédio dos mecânicos no primeiro encontro, posando para algumas fotos. Depois, todos voltaram ao trabalho, que resultou no sexto melhor tempo no treino extra para a Corrida do Milhão.

- Todos aqui são muito profissionais, e sempre damos o nosso melhor, não importa quem está no cockpit. Mas é especial trabalhar com um piloto competente como o Jacques – frisou o chefe do time.

Fonte: globoesporte.com

As pessoas têm uma imagem completamente distorcida de Jacques, achando que ele é um cara que exige mundos e fundos. Veio para se divertir, não vai ficar exigindo nada!! Foi assim na Top Race em 2009 e está sendo assim agora.

Beijinhos Ludy

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