Octeto Entrevista: Wagner

Well queridos leitores, final do mês chegando e cá estamos com mais um Octeto Entrevista. Como todos sabem, o dia da nossa publicação é na última quarta-feira do mês, mas minha vida anda tão insana que ontem simplesmente me esqueci que era quarta. #Ludyalouca

Mas hoje estou aqui para postar a bacana entrevista que fiz com o nosso leitor Wagner. Leiam porque está muito legal mesmo! #ObrigadaWagner


Olha o Wagner aí, gente!

1. Quem é Wagner? Fale um pouco sobre você. O que faz?
Bem pessoal, meu nome é Wagner, tenho 34 anos, faço 35 no dia 2 de Agosto, moro em BH-MG, sou autônomo, mas pretendo mais que urgentemente me tornar funcionário público, kkkkkk, será por quê? Tô estudando bastante! Gosto muito de ler, andar de bicicleta, e de torcer pelo Cruzeito Esporte Clube. Sou um cara muito tranquilo e sincero. Gosto muito de F1, e atualmente torço por Fernando Alonso.



2. Como começou a sua história com a F-1?
Minhas lembranças mais remotas sobre a F1, vêm de 84/85. Me lembro da primeira imagem de uma disputa se não me engano entre uma Brabham e uma Benetton. Em 1986 com 10 anos, torcia por Piquet, mas com a ascenção de Senna, passei a torcer pelo paulista. Até hoje guardo recortes de jornal e dois álbuns de figurinhas de 88/89, hehe, coisa de criança crescida!



3. Você é fã do espanhol Fernando Alonso. Quando e como começou a sua torcida pelo bicampeão?
Como disse anteriormente, comecei por Piquet, depois cheguei em Senna, onde presenciaria momentos memoráveis! Tentei torcer por Barrichello e Massa, mas caindo na real, não consegui enxergar nos caras, o algo a mais para serem campeões.

4. Como você vê a situação do cenário nacional em termos de pilotos? Independente de categoria, o Brasil tem futuro no automobilismo mundial?
Acredito em pura sorte e coincidência o surgimento dos grandes pilotos brasileiros, afinal, meu "Brasil querido", nunca apoiou o esporte em qualquer modalidade, nem mesmo o futebol, vide a grande desorganização que assola o esporte no país desde os primórdios. Falar em futuro onde um esporte que exige excelência e alto investimento, soa meio irreal! Vejamos BH-MG onde moro: onde está o autódromo internacional? kkkk, so rindo mesmo!

5. Como você vê a participação feminina nas pistas e fora delas? Mulher e automobilismo é uma boa combinação? O que você acha desta visão feminina sobre o esporte?
A participação feminina nas pistas tem melhorado muito, mas creio que o caminho ainda é longo para vermos uma mulher campeã de F1 por exemplo. Ainda demorará muito para tabus estúpidos serem ultrapassados. Creio na igualdade de capacidade entre homens e mulheres. Acredito que a presença das mulheres tornam o esporte mais vistoso e menos pragmático. Fora das pistas, as mulheres têm trilhado bons momentos, vide a quantidade de boas jornalistas no meio. Por natureza, a sensibilidade feminina enobrece a disputa, mostrando nuances e pontos de vista diferenciados e sutis.

6. Se você pudesse escolher dois ou três nomes de pilotos que não foram campeões do mundo de F-1, mas que mereceriam ter sido, quais seriam?
Gilles Villeneuve, pela perícia; Barrichello pela honestidade do trabalho e Montoya, pelo arrojo.

7. Para um piloto ser completo, ele precisa ter quais qualidades?
Ter sorte, determinação, estabilidade emocional, saber antever a corrida, saber dosar pilotagem/carro, arrojo, e acima de tudo, impor respeito em pista.



8. Se fosse o presidente da FIA por um mês, o que mudaria na F1, por exemplo?

Fim da obrigatoriedade da troca de pneus, liberando não a quantidade, mas os compostos que desejassem; mais liberdade de criação para os engenheiros; testes três vezes ao ano; retirada de alguns equipamentos eletrônicos dos carros, como os limitadores de velocidade no box (imaginem como teríamos reviravoltas nas corridas!); volta da pontuação aos moldes antigos, sem essa pontuação gigante,etc.

9. Além da categoria máxima do automobilismo, você acompanha alguma outra?
Passei a admirar a loucura do rally aqui no Octeto! É insano o que esses caras fazem em meio à natureza! Além é claro, das molduras que o ambiente proporciona à disputa.

10. No Brasil ao falarmos de automobilismo, especialmente de F1, há muito preconceito quando o torcedor revela sua admiração por um piloto estrangeiro e não um nacional. Como você vê esta situação?
Estupidez pura! Acho que devemos admirar um piloto por seu carisma, sua pilotagem, sua habilidade, e isso indepente de nacionalidade, cor, religião, etc.



11. Como você conheceu o Octeto Racing Team?
Através do blog do Rafael Lopes. Vou ser sincero! Depois que cheguei aqui, me sinto em casa! Diversão, informação, além de conhecer outros blogs fantásticos!


12. Somos personalidades diferentes aqui no Octeto. Juntas, personalizamos o blog. Como você enxerga cada uma das “diretoras da equipe” mais louca do mundo do automobilismo?
Vocês têm uma ótima sintonia! A soma de seus caráteres formam um bloco homogêneo e vistoso! É bacana ver como vocês se respeitam! Vejo a Lu com uma espontaneidade ímpar, capaz de causar risos até em tribunal, kkkkk. Já a Tati, vejo como a fervorosa alonsista que defende até a última gota de gasolina, hehe, o nosso ídolo. A Ludy me passa racionalidade. E também uma certa tristeza por não contar com seus pilotos preferidos na maior categoria do esporte a motor, só parece viu Ludy?


13. Defina cada um dos octetes com uma palavra: Villeneuve, Alonso, Räikkönen, Coulthard, Button, Rosberg, Montoya, Trulli e Vettel.

Villeneuve (decidido); Alonso (cerebral); Raikkönen (mentalmente forte); Coulthard (conservador); Trulli (faltou andar em carro de ponta); Vettel (rápido); Montoya (arrojado); Rosberg (equilibrado); Button (calculista).


14. Defina o Blog do Octeto em uma palavra.

Diferenciado


15. O que você acha que o blog do Octeto trouxe de diferente para a sua forma de ver a F-1 ou o automobilismo em geral?

Vocês aliam informação e diversão de forma que um não se sobreponha ao outro, e isso é dificílimo de se conseguir! Continuem brilhando!


Bom, esta foi a entrevista do Wagner, para vocês. Espero que tenham curtido, assim como eu, pois foi um papo bem legal. E desculpem-me o atraso na postagem! :(

Ah Wagner, sobre a certa tristeza a qual você se referiu, não é tristeza, pode ter certeza, a F1 é uma página virada, talvez por isto, hoje, você consiga me ver assim, mais racional com relação à categoria. Na verdade, não sinto tristeza por não ver meus pilotos preferidos lá, sinto mágoa pela forma como os dois foram tratados. Mas faz parte! Não há nada que eu possa mudar!

É isto galerinha. Mês que vem teremos mais Octeto Entrevista para vocês!


Beijinhos, Ludy

Comentários

Fábio Mota disse…
Parabéns Wagner pela entrevista!!!
Até que enfim um outro cara torcedor do Alonso aqui no blog. hehehehehe
julie disse…
Que legal, Wagner, adorei a entrevista!
Boa sorte nos concursos, o caminho é esse, com muitos estudos!
Bjsss
Julie

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