Duas vezes

Whitmarsh diz que F1 deveria correr duas vezes por ano nos EUA

Com espírito desbravador, Martin Whitmarsh afirmou que a F1 precisa conquistar a América. Isto é, o mercado americano. Para isso, o dirigente sugeriu duas corridas por ano nos Estados Unidos

O presidente da FOTA (Associação das Equipes de F1), Martin Whitmarsh, afirmou nesta quinta-feira (30) que a F1 precisa conquistar o mercado norte-americano. O chefe da McLaren sugeriu que a categoria promova duas corridas por ano no país e indicou as costas oeste e leste como sedes para o GP.

“A América não precisa de nós, mas nós precisamos conquistá-la”, disse Whitmarsh. “No passado não fizemos o suficiente. Acho que precisamos ir lá e fazer, talvez, duas corridas por ano”, admitiu.

Whitmarsh disse que a F1 precisa se esforçar para ter um bom plano para as etapas americanas, pois não bastará ir até os Estados Unidos, correr, e ir embora. “Precisamos de um programa de marketing adequado e criar interesse. Nós teremos o Texas e espero que seja uma corrida de muito sucesso, mas o lugar natural para nós é a costa leste e a costa oeste. Existem ótimas oportunidades lá e temos que nos certificar disso”, avaliou.

O dirigente explicou que é possível criar nos americanos o interesse pela categoria, para isso as equipes precisam trabalhar. “Acho que deveriam ter duas corridas, é um mercado grande e importante o suficiente para estarmos nele. “Nós temos que reconhecer que existe muita competição nos mundo do entretenimento e nós somos só uma parte disse. Temos que melhorar muito. Temos que ir lá, educar, explicar, promover e vender o nosso esporte”, finalizou.

Fonte: Grande Prêmio

Por duas vezes não acho que seja necessário, aliás, não acho que nenhum país poderia ter este privilégio, é injusto com outros que querem. Mas um calendário de F1 que não tem uma corrida nos EUA não está certo. Eles têm a história deles no automobilismo e a F1 parece simplesmente não levar isto em consideração.

Por isto este distanciamento do provo americano que curte autmobilismo com relação aos pilotos da F1. A categoria de Todt e Ecclestone não faz questão de se aproximar, e os americanos também não. Acho que é preciso construir uma ponte entre estes dois mundos, ingualmente importante s e tradicionais quando a gente fala sobre automobilismo.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Fernando Kesnault disse…
A questão do automobilismo norteamericano se encarna como o automobilismo australiano e argentino e lógico que o dos ianques é muito mais grandioso mas a essencia é a mesma. No inicio pelo distanciamento do centro automobilistico que era a Europa fez-se nestes países um automobilismo com base sólida, que agregasse a paixão do povo e sua presença nos autodromos (por isso é grande o número de autodromos e circuitos nos EUA - mais de 180, Australia (36) e Argentina(25)- pois tem estrutura para se firmar com ótimo publico, fãs e uma ótima cobertura da midia local e isto faz com que os pilotos não saiam do país para "ganhar" mais dinheiro, pois aquilo que tem ali, já satisfaz profissionalmente e popularmente salvo lógico, certas exceções que tentam almejar mais glorias (Andretti, Gurney, Brabhan, A.Jones, Webber, Reutemann, Juan Lopez,etc.). O automobilismo nestes paises são extremamente profissionais e não necessitam de popularidade de pilotos seus na Europa para cativar o publico....Um dia explicarei melhor com mais exemplos em um "post" e entenderam..na Argentina...2% de toda a venda de automoveis vai para a federação de automobilismo para incrementar o esporte...a diferença com o nosso pobre Brasil já começa por aí....e o EUA antes tinha o GP do Oeste e do Leste e merecem ter com certeza...é uma grande economia, embora quebrada mas ainda é a maior economia do mundo.

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