Quebrando recordes

Ultrapassagens marcam temporada 2011 e fazem F1 quebrar recordes

Há quem comemore a quantidade, há quem reclame de uma suposta artificialidade delas. O fato é que as ultrapassagens estão marcando a temporada 2011 da F1. Não à toa, o GP da Turquia teve o maior número de mudanças de posição em pista, excetuando-se os boxes, nas últimas 30 temporadas da categoria: 113.

O menor número de trocas de colocação nas quatro provas de 2011 foi na Austrália. As 29 ultrapassagens causaram decepção para quem esperava uma transformação imediata das corridas, mas, na verdade, elas já representavam uma evolução em relação ao último GP disputado em pista seca, em 2009, quando houve 25 manobras bem-sucedidas do tipo.

E não há razão para pensar em crescimento abrupto das ultrapassagens: ainda que a escala de evolução tenha aumentado em 2011, mesmo a última temporada já demonstrava a tendência da F1 às corridas mais agitadas. Em 2009, foram apenas 310 mudanças de posição, sempre excluindo-se a movimentação gerada pelas paradas de boxe. No ano passado, 547 — 76,5% a mais do que no Mundial anterior.

Da primeira à quarta etapa da temporada 2011, o número de posições conquistadas só aumentou: das 29 citadas em Melbourne, passou-se para 56 em Sepang, 85 em Xangai e 113 em Istambul. A seguir neste ritmo, este Mundial será aquele com mais ultrapassagens da F1 contemporânea, uma vez que não existem dados confiáveis sobre o tema nos primeiros 30 anos da categoria.

O campeonato com mais ultrapassagens de que se tem notícia é 1984, com 666. Se prosseguir na média de mais de 70 por corrida, 2011 vai superar 1984 logo após a metade do ano, no GP da Alemanha, em Nürburgring.

Outro recorde está próximo de ser batido pela temporada deste ano: normalmente, corridas com chuva são mais movimentadas do que aquelas em pista seca. O GP da Turquia, entretanto, colocou as provas com asfalto molhado em um patamar inferior. A maior marca nestas condições é do GP da China do ano passado, com 82 ultrapassagens — e não é difícil imaginar que o feito deve ser batido em breve, quiçá até na primeira prova com chuva da temporada.

As próximas etapas do campeonato — Espanha e Mônaco — são famosas pela ausência de ultrapassagens. Barcelona teve duas em 2009 e 11 em 2010. Monte Carlo viu sete há dois anos e quatro na última edição. As novidades da temporada 2011, sobretudo o maior desgaste dos pneus e a asa móvel, serão postas, definitivamente, à prova neste mês de maio.
(fonte: Grande Prêmio)

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Pois é... e por incrível que possa parecer, poucos são os que estão satisfeitos com isso!

Bjinhus, Tati

Comentários

wagner disse…
ATM para mim é sinal de desigualdade, e pior de tudo, desigualdade artificial!

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