Octeto Entrevista: José Renato

Oi, oi, oi galerinha! Chego tarde nas quartas à noite, mas sempre chego!!! hahaha... Pois bem, hoje o convidado é muito bacana, meu querido companheiro de Iceman's Club, de torcida por Kimi e um amigão, José Renato.

Entrevistar os leitores já é bacana, mas entrevistar leitor que tornou-se amigo é demais! Zé, valeu demais pelo carinho e o apoio de sempre, foi muito bacana a gente ter se conhecido ano passado e logo logo nos veremos de novo!!! hahahaha...

Galerinha, curtam o bate-papo porque está bacanérrimo!

Olha o Zé Renato aí gente!!!!!

1. Quem é José Renato? Fale-nos um pouco sobre você, o que faz, onde nasceu, as coisinhas básicas.
José Renato Nogueira Fernandes, advogado de 30 anos, nascido em Presidente Prudente, oeste do Estado de São Paulo, em 10 de maio de 1980, que atualmente mora no Guarujá, litoral paulista.
Tranquilo, mas muito bagunceiro. Viajo bastante a trabalho, conheço muitos lugares, sou apaixonado por carros, velocidade e futebol. Não dispenso minha cerveja ou whisky, quase que diariamente.

Um dos ídolos do nosso entrevistado, Nelson Piquet...

2. Quando e como começou a se interessar por F-1?
Meu interesse pela F1 vem do meio para o fim da década de 80. Eu tinha um tio muito próximo que era apaixonado por F1 e especialmente pelo Ayrton Senna. Cresci vendo a rivalidade com Prost, a raiva que meu tio tinha de Nelson Piquet... Enfim, sou da época de Michelle Alboreto, Thierry Boutsen, Jacques Lafitte, Dereck Warrick, Ivan Capelli, Andréa De Cesaris, e outros pilotos do meio do grid.

The Iceman

3. Você é um fã de Kimi Räikkönen. Por que o piloto finlandês?
Sou fã pelo que ele faz nas pistas e fora delas.
Ao cockpit de um carro é sem dúvida o piloto mais veloz dos últimos 10 anos, e é, também, o cara que consegue transmitir a existência do talento puro, soberano, desacompanhado de artimanhas ou estratégias de marketing.
Räikkönen é, ainda, um bom perdedor. Está fora do rol dos enaltecidos atletas que 'não gostam de perder nem par ou ímpar'. Sempre dá o seu máximo e, se não der, paciência.
Costumo dizer que Kimi tem uma frieza emocionante.
Bem, fora das pistas Kimi é um bagunceiro. Se tivesse vivido no Brasil, estudado na minha turma, certamente seria um dos meus amigos.

4. Mulher e automobilismo: é uma boa combinação?
Mulher e automobilismo é uma ótima combinação. Claro que ainda há muito caminho a percorrer, mas as mulheres estão aí, pilotando, escrevendo.
Na verdade o mundo da velocidade seria bem sem graça sem vocês.
Até acredito que alguns trabalhos, como os mais pesados, devem ser feitos pelos homens.
Acho também que as mulheres tendem a enfrentar maiores dificuldades ao volante (pela história, pela noção de espaço, etc), mas este é um fato que engrandece ainda mais as mulheres envolvidas com o automobilismo.
Por isso, não faço qualquer diferenciação entre homens e mulheres que cobrem automobilismo ou mesmo que competem.

Em 2009, Kimi em ação em Interlagos e Zé estava lá

5. Qual a sua análise da temporada 2010 até agora?
Não sou capaz de fazer uma análise como nos anos anteriores, porque não estou tão interessado quanto já estive. Talvez por isso, a meu ver, esteja confusa a temporada 2010!
Eu tô gostando, tá bem competitiva, mas é estranho ver pilotos como Button e Webber andando na frente. Tenho o maior respeito pelo inglês, mas...
Destaque também pro Alonso tirando o máximo da Ferrari e pros altos e baixos do Vettel, que mostram que ele ainda não é tudo o que promete.

6. Por que o Brasil está há tantos anos sem conquistar um título na F-1?
Porque não tem pilotos de ponta. Por muita sorte, até conseguiram alguns vice campeonatos, mas não vejo os brasileiros atuais em condições de ganhar o campeonato. Seria até mesmo uma injustiça ao talento de outros pilotos do grid.

A famosa faixa do GP Brasil 2009

7. Você torce por um piloto que não é brasileiro. Como você lida com o preconceito que isto acarreta?
Tranquilo. Acho que é pior pra quem se mete a me criticar ou fazer algum tipo de piadinha.
Vou contar-lhes uma passagem: Assisti à última prova de 2008 na padaria de uns amigos . Boné do Räikkönen na cabeça e radinho no ouvido, pois sabia que não conseguiria ouvir Galvão Bueno e suas lendas.
Como sou figurinha carimbada na padaria, o pessoal já sabe que não gosto do Massa. Outros ficaram sabendo naquele dia.
Pois no fim da prova, quando Vettel passou Lewis, o pessoal começou a me zoar, bater no meu braço e gritar.
Eis que ouço, em meio à gritaria, o sr. Galvão Bueno dizendo algo como: Cadê o Glock? Cadê o Glock? Cadê o Glock?
E então passei de um em um na padaria perguntando: Cadê o Glock? Cadê o Glock? Cadê o Glock?
Acho que só não apanhei porque tenho bastante amigo ali.
Tem um cara que até hoje quando me vê lá pergunta: Cadê o Glock? E cai na risada!
Não preciso dizer que surgiu daí a inspiração pra fazer a faixa que levamos a Interlagos em 2009.

Rali da Finlândia 2009

8. Vamos falar sobre rally agora, o que você tem achado das performances de Kimi Räikkönen no WRC?
Muito boas. Um início previsivelmente difícil e uma adaptação muito rápida. Na verdade ele vem me surpreendendo.
As diferenças são gritantes e uma coisa é adaptar-se ao carro e fazer bons tempos, outra é iniciar no principal campeonato de rally do mundo.
O início foi ainda mais difícil pelo peso do nome. O Kimi Räikkönen todo mundo conhece; o rally, não. Aí gente que não sabia nem que navegador não é carona sentiu-se à vontade pra falar de Kimi no rally: 'último, credo, ele se deu mal', ou, 'pensou que chegaria apavorando, se f...'.
Mas o Iceman, com a habitual paciência, humildemente vem trabalhando e colhendo bons frutos gradativamente.

9. Você acredita que Kimi vai conseguir ser o primeiro piloto no mundo a vencer um Mundial de F1 e um de Rali?
Acredito! Não tenho orgulho apenas pela coragem de trocar a F1 pelo rally, mas também por vê-lo aprendendo e andando cada vez melhor.
Não tenho dúvida que o veremos bebendo champagne por muitas vezes (não naquelas tacinhas pederastas como faz o Loeb).

10. Fazer parte do Iceman’s Club (IC) é...
Ter o prazer de interagir com raros fãs e colaborar com a Ludy nas sempre bem boladas iniciativas.
Inclusive fico impressionado com o fato de os fãs do Kimi serem tão legais. Fiz várias ótimas amizades nesse círculo.

11. Quem você acredita que foi o maior adversário de Kimi na F-1?
Fernando. Pelo menos foi alguém de nível próximo.

12. Como você conheceu o Octeto Racing Team?
Através de buscas por notícias sobre o Kimi na internet.

13. Somos personalidades diferentes aqui no Octeto. Juntas, personalizamos o blog. Como você enxerga cada uma das “diretoras da equipe” mais louca do mundo do automobilismo?
Hum.
Tati é a mais explosiva da turma! Fica brava quando as coisas não vão bem com Fernandito e adora homenagear seus queridos Lewis e Felipe.
Lú me parece a mais desencanada. Muito otimista, sempre de bom humor (acho que foi a vodka que ela bebeu na saída do autódromo em 2009)!
Ludy... Paciência, dedicação, emoção, sensibilidade. Na verdade acabei me tornando um amigo da Ludy e não tenho as palavras exatas.

14. Defina o Blog do Octeto em uma palavra.
Indispensável.

15. O que você acha que o blog do Octeto trouxe de diferente para a sua forma de ver a F-1?
Certamente me fez ver a F1 de forma mais descontraída. As meninas manjam muito, mas nem por isso são donas da razão, esnobes ou cisudas.

Bom gente, é isto, esta foi a entrevista do José Renato, espero que tenham gostado tanto quanto eu! Valeu amigão, por tudo, sempre!

Semana que vem temos mais!!! Aguardem e confiem!!!! hahaha...

Beijinhos, Ice-Ludy

Comentários

Biba disse…
Entrevista mto bacana, gostei mto
samy disse…
Parabéns Zé!!!!!! a entrevista ficou ótima!!!!!
Adoreiii!!!! hehehehe

Parabéns pela entrevista Zé Renato!!!!hehehe

Eu sou explosiva??? Jura???!!hehehehe
Que nada! Isso é tudo fachada!!kkk

Binhos e obrigada por participar!!!

Bjinhos, Tati

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