WRC 2010: Rali da Jordânia - 3ª etapa


Jordan Rally
Etapa: 3 de 13 do WRC 2010
Data: 1 a 3 de abril
Shakedown: 31 de março
Categorias: WRC, P-WRC, S-WRC
Cidade base: às margens do Mar Morto
Superfície: Cascalho
Último vencedor: Mikko Hirvonen (2008)
Distância total das especiais: 339.48kms
Número de especiais: 21
Especiais mais longas: 41.45km Jordan River (SS10/SS13)
Parque de serviço: Dead Sea Centre
Fuso horário: A Jordânia está seis horas à frente do horário oficial de Brasília.
Motores: Os motores usados na Jordânia já foram usados na Suécia.
Site oficial do rali: www.jordanrally.com

Itinerário do evento (*todos os horários abaixo estão postados de acordo com a hora local)

Dia 1 – quinta-feira, 1 de abril
SS1: Rumman Forest (15,34 km) às 11:28
SS2: Wadi Shueib 1 (8,65 km) às 12:26
SS3: Mahes 1 (20,44 km) às 12:54
SS4: Mount Nebo 1 (11,09 km) às 13:37
Servico A (30 min) às 14h32
SS5: Wadi Shueib 2 (8,65 km) às 15:50
SS6: Mahes 2 (20,44 km) às 16:13
SS7: Mount Nebo 2 (11,09 km) às 16:56
Serviço B (45 min) às 17h34 – último carro a entrar no parc fermé às 21h30.

Dia 2 – sexta-feira, 2 de abril
Serviço C (15 min) às 8h00
SS8: Suwayma 1 (12,23 km) às 08:38
SS9: Kafrain 1 (17,20 km) às 09:21
SS10: Jordan River 1 (41,45 km) às 10:19
Serviço D (30 min) às 11h54
SS11: Suwayma 2 (12,23 km) às 12:47
SS12: Kafrain 2 (17,20 km) às 13:30
SS13: Jordan River 2 (41,45 km) às 14:28
Serviço E (45 min) às 15h46 – último carro a entrar no parc fermé às 20h00.

Dia 3 – sábado, 3 de abril
Serviço F (15 min) às 7h30
SS14: Yakrut 1 (14,16 km) às 08:20
SS15: Bahath 1 (12,53 km) às 08:50
SS16: Shuna 1 (15,23 km) às 09:33
SS17: Baptism Site 1 (12,43 km) às 10:16
Serviço G (30 min) às 11h06
SS18: Yakrut 2 (14,16 km) às 12:11
SS19: Bahath 2 (12,53 km) às 12:41
SS20: Shuna 2 (15,23 km) às 13:24
SS21: Baptism Site 2 (12,43 km) às 14:07
Serviço H (14h40 / 10 min) – às 14h40. Chegada às 14h50.

Para ver o itinerário completo clique aqui.

O mapa do Rali da Jordânia está dividido em três partes: dia 1, dia 2 e dia 3.

Fontes: Rally Buzz e WRC

A base do Rali da Jordânia às margens do Mar Morto - edição 2008

Características do Rali da Jordânia

O Rali da Jordânia tem sido uma etapa do Campeonato de Rali do Oriente Médio desde os anos 80, mas só em 2008 ele fez a sua estreia em termos mundiais, quando a Jordânia se tornou o primeiro país árabe a sediar uma rodada do WRC.

Sob a organização de Sua Alteza Real Príncipe Feisal Al Hussein, o presidente da Confederação de Automobilismo da Jordânia, o rali inaugural do WRC correu bem, foi incrível de assistir e foi aclamado com sucesso pelas equipes e pilotos. Depois de um ano fora em 2009 o evento retorna este ano com algumas modificações, mas com o mesmo caráter épico.

Este é um rali de extremos. De temperaturas causticantes - que podem atingir os 40 graus Celsius - à paisagem selvagem, às especiais arenosas com cascalho. A sede e o Parque de Serviço estão localizados próximos ao Mar Morto em seu ponto mais baixo na terra, há 50km de distância da cidade capital do Reino de Amã.

Este ano algumas das especiais de 2008 foram modificadas e outras substituídas todas de uma vez em um esforço para introduzir mais variedade ao percurso, que começa nas florestas ao norte de Amã nas altitudes de mais de 1000 metros, depois se concentra no e ao redor do Jordan Valley cerca de 400 metros abaixo do nível do mar.

Assim como a superfície torturante da especial, as equipes terão que competir em um ambiente de temperatura atingindo 30 graus Celsius, que dará um grande ônus ao preparo físico do piloto e à confiabilidade do carro. As altas temperaturas também comprometerão completamente a performance do motor e exigirão dos pilotos que conservem os seus pneus, particularmente quando as especiais são repetidas, devido à probabilidade do desgaste elevado conforme eles passam pelos exigentes terrenos.

Novidades para 2010

Dois eventos pelo preço de um. O Rali da Jordânia conta com uma rodada do Campeonato de Rali do Oriente Médio da FIA e o WRC.
Um itinerário revisado. O cronograma da Rali da Jordânia segue o fim de semana Islâmico terminando no sábado ao contrário do tradicional domingo.
Uma largada cerimonial acontece na Cidade de Jerash - um dos maiores e mais bem preservados exemplos da arquitetura romana no mundo.

Vídeo da última edição do Rali da Jordânia, realizada em 2008.



Fonte: WRC / Tradução: Ludy

Nota: Ao usar este texto, por favor, não se esqueça de dar crédito ao Octeto (Ludy) pela tradução.

Conhecendo a Jordânia

Amã à noite

Nome oficial: Reino Hachemita da Jordânia
Capital: Amã
Sistema político: Monarquia Constitucional
Moeda: Dinar jordaniano (MXN)
Superfície total: 89.342km²
População: 5.924.000 milhões de habitantes (Estimativa de 2007)
Idioma oficial: árabe
Independência da Liga das Nações: declarada em 25 de maio de 1946

Tommi Mäkinen nas águas do Mar Morto

A Jordânia é um país do Médio Oriente, limitado a norte pela Síria, a leste pelo Iraque, a leste e a sul pela Arábia Saudita e a oeste pelo Golfo de Aqaba (através do qual faz fronteira marítima com o Egito), por Israel e pelo território palestino da Cisjordânia.

Tido como um oásis de estabilidade no meio do Oriente Médio, a Jordânia sempre foi, entre os países de língua árabe, o mais ocidentalizado.

Ponto turístico e religioso: Monte Nebo

Embora Petra seja a inegável atração principal da Jordânia, este pequeno país do Oriente Médio tem o poder de encantar qualquer viajante, a despeito do nível de exigência. Para começar, você encontrará vários lugares citados na Bíblia. Um deles é o Monte Nebo, onde Moisés teria visto a Terra Prometida antes de morrer. Outro é nada menos que o lugar onde Jesus Cristo teria sido batizado, que, segundo as descobertas mais recentes, estaria na margem jordaniana do Rio Jordão. Dos romanos, restaram as ruínas de um imenso teatro na capital, Amã, e a impressionante Jerash, uma das mais preservadas cidades dos césares na região. Os cavaleiros das Cruzadas, por sua vez, deixaram o Castelo de Karak. Para relaxar entre uma aula e outra de história, aproveite as praias de Aqaba, no Mar Vermelho, ou as águas salgadas do Mar Morto, 400 metros abaixo do nível do mar - onde boiar, além de divertidíssimo, dizem ser ótimo para a saúde.

Petra

Caso você nunca tenha ouvido falar, Petra é uma cidade quase mítica que permaneceu perdida durante mil anos. Só no início deste século é que as escavações começaram a descobrir as fachadas elegantemente greco-romanas esculpidas nas encostas de seus morros. Para chegar até lá você precisa passar por um canyon estreitíssimo que serpenteia por dois quilômetros até que você aviste a primeira e mais famosa das fachadas de Petra - o Tesouro.
A primeira visão do Tesouro, de revesgueio, surgindo no final da fenda, é daquelas coisas que pedem um "Uau" -- e não há quem não solte um, mesmo nessas línguas desprovidas de vogais tipo alemão ou uzbequistanês.

As ruínas de Petra já seriam impressionantes onde quer que estivessem - mas a sua localização logo depois do canyon estreitinho e interminável é o que faz da viagem a Petra uma aventura saída diretamente dos livros de Tintim.

"Olha o Indy aí gente!!!"

Não é por acaso que a sequência final de "Indiana Jones e a Última Cruzada" foi filmada aqui; o difícil é acreditar que isto já existia, que não foi o pessoaldo Spielberg que construiu e depois deixou para trás.

Fontes: www.proximodestino.tur.br e portalsaofracisco.com.br

Beijinhos, Ice-Ludy

Comentários

Milton disse…
Sim, os motores sofrerão, mas não é somente pelo calor estapafurdio... mas tb pela variação de altitude.

Explico: Quanto maior a altitude, menor o oxigênio possivel, pois o ar torna-se mais rarefeito. Até ai, tudo bem, o México é assim também.

Agora, sair de 1000 m acima do mar para 400 m ABAIXO, onde teóricamente sobra ar ...a parte de eletrônica dos carros tem que estar bem afiada, pois são sensores no motor que verificam essa variação e modificam a parte de entrada de combustível de ar no motor. E eu mesmo não em lembro de nunca ter simulado altitude "negativa " em dinamômetro...

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