Objetivo de Senna é terminar o GP

Bruno afirma que expectativa é apenas terminar GP

"Inicialmente vamos nos concentrar na confiabilidade", afirmou o brasileiro

Sem ter passado por um único teste de pré-temporada, Bruno Senna desembarcou no Bahrein com uma meta bem realista para a sua estreia na F-1: levar o carro da Hispania até à bandeirada quadriculada.

A equipe é uma das três novatas que estarão no grid do circuito de Sakhir neste domingo: "Esses são meus objetivos: completar a prova e estabelecer uma boa base para o restante do campeonato", comentou.

Bruno admite que um carro que ainda não percorreu um único quilômetro está sujeito a problemas de nascença. "Se eles realmente aparecerem, espero que a equipe consiga resolvê-los. Aliás, inicialmente vamos nos concentrar na confiabilidade; só depois é que deveremos nos preocupar com o desempenho", acrescentou o vice-campeão da GP2 de 2008, que está afastado dos cockpits desde outubro passado.

Na última sexta-feira, Bruno treinou de kart numa pista próxima à cidade de Saint Tropez, na França. Para quem vem de uma longa inatividade e sentará pela primeira vez num monoposto que em termos práticos fará seu shakedown nos treinos livres da sexta-feira, o calendário até que colaborou com Bruno.

"O Bahrein é complicado porque a pista começa muito suja e vai melhorando o tempo todo até o final da prova. Encontrar o acerto, por isso, é bastante difícil. A areia que circula permanentemente deixa o ar seco e o asfalto escorregadio, o que é mais um problema quando ainda se está administrando a questão das altas temperaturas", analisou Bruno.

Embora a preocupação com o calor seja comum a todas as equipes, Bruno ficou surpreso com a temperatura que está encontrando neste início de semana no Bahrein. "Até que não está tão quente, ao menos por enquanto. Tem feito 25-26 graus durante o dia e cerca de 18 à noite", informou Bruno, que chegou na segunda-feira.

Hoje, ele foi até o autódromo para ver o carro de perto e encontrar os dirigentes da equipe. Amanhã, será submetido a um teste neurológico determinado pela FIA. "Pelo que sei, essa é uma nova exigência depois do acidente do Felipe Massa na Hungria no ano passado e que será aplicada a todos os pilotos. Querem ter uma base que sirva de parâmetro em caso de uma pancada", explicou.

Fonte: Tazio

Beijinhos, Ice-Ludy

Comentários

Milton disse…
Olha...

Desculpem a sinceridade...

Mas eu, que já trabalhei no meio, sei o quão é dificil um carro andar(sim, andar!) depois de montado. Porque é ai que você ve que aquele conector elétrico ficou mal encaixado, a mangueira de óleo está vazando uma merreca, tal parafuso não era o mais adequado... E é assim, consertando esses errinhos, que um carro de pista amadurece: com KM na bagagem.

Isso, sem contar que, na verdade, tudo "nascerá". Tanto os pilotos(Karum e Bruno) quanto o carro.

O fato da Dallara estar por trás do projeto é, certamente, um alivio. Afinal, o que os caras tem de "janela", minha avó não tem de cadeira de balanço; e o fato fornecerem chassis para a F-Indy os deixa bem atualizados, especialmente com relação á parte aerodinâmica e eletrônica do carro. Afinal, a Dallara coreu na F1 ha mais de 15 anos atrás.. faz tempo.

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