Pois é...

Como já era esperado, Giancarlo Fisichella assume a partir de Monza o cockpit de Badoer, onde vai ficar até Felipe Massa retornar em 2010.

O pior é ver que agora muitos estão considerando Fischella um bom piloto! Não que ele seja ruim, porque ruim mesmo é Nakajima, mas ele também não é lá estas coisas. Fisico fez SIM um corridão no domingo em Spa, mas esta corrida não mudou o talento mediano do italiano.

Nunca demonstrou muito talento por onde passou. Na Renault, quando tinha um ótimo caro nas mãos não fez NADA!!!!!! AH!!!!! Eu me esqueci!!! A Renault não podemos considerar já que muitos vão achar que Briatore favorecia Alonso etc e tal. Será que ele já causou algum SC para Alonso vencer???? huahuahuahuahuahua

Fisichella tem que estar feliz mesmo, afinal, é um filho italiano podendo correr em "casa".

Pena mesmo tenho do Badoer, que além de ser trocado por um piloto como Fisichella, foi humilhado mundialmente e ainda perdeu o emprego de piloto de testes!!

Ao meu ver ingratidão é o que há de pior neste mundo, e é isso que a Ferrari está fazendo com um homem que dedicou parte da sua para equipe italiana. Mas quem sou eu para dizer algo né?? Ferrari não é assunto meu...

Quem saber mais sobre Fisichella, leiam o especial do Tazio:

De Minardi a Ferrari: conheça a carreira de Fisichella

Giancarlo Fisichella surgiu para a F-1 como um jovem extremamente promissor _talvez o mais talentoso dos pilotos italianos surgidos desde Alessandro Nannini, que teve sua trajetória na categoria interrompida por um acidente de helicóptero em 1990, quando teve um dos braços amputados.

"Fisico", como ficou conhecido no paddock, precisou de apenas 15 corridas na F-1 para conseguir seu primeiro pódio: após estrear pela Minardi, em 1996, e conseguir como melhor resultado um oitavo lugar no GP do Canadá _uma de suas pistas favoritas_, o italiano se transferiu para a crescente Jordan no ano seguinte.

Jordan e Benetton, as "casas" de Giancarlo

Foi na Jordan que, em 1997, o piloto surpreendeu o mundo com seu arrojo e sua velocidade: foram 20 pontos conquistados, dois pódios, seis das 17 etapas na zona de pontuação e um contrato com uma equipe vencedora para 1998: a Benetton.

Fisichella passou boa parte de sua carreira entre as duas equipes. Entre idas e vindas, o italiano ficou três temporadas na Jordan e quatro na Benetton. O B198 de 1998 estava longe de reviver os dias de glória da escuderia anglo-italiana, mas permitiu ao piloto chegar à sua primeira pole position, no GP da Áustria, e alcançar por duas vezes na segunda posição, em Mônaco e no Canadá.

Em 1999, ainda na Benetton, conseguiu apenas um pódio, novamente em Montréal _marca superada em 2000, quando chegou a três pódios, tendo um segundo lugar em Interlagos como melhor resultado no ano.

O retorno à Jordan e a estranha primeira vitória

No ano de 2001, em sua última temporada pela extinta equipe italiana com sede na Inglaterra, Fisichella marcou apenas oito pontos e, notando a queda vertiginosa no desempenho do time, decidiu retornar para a Jordan, que prometia melhores resultados após firmar uma parceria oficial com a Honda.

Curiosamente, sua segunda e última passagem pelos carros amarelos não renderam bons resultados _em 2002, foram apenas quatro corridas na zona de pontuação e nada menos que nove abandonos_, mas foi à bordo do modelo EJ13, equipado com motor Ford, que o italiano conseguiu sua primeira e improvável vitória no caótico GP do Brasil de 2003.

Em uma corrida extremamente confusa e repleta de acidentes, apenas dois carros cruzaram a linha de chegada _o do próprio Fisichella e o de Kimi Raikkonen, então na McLaren. No entanto, um erro da direção de prova fez com que o finlandês fosse dado como o vencedor e subisse ao alto do pódio. Uma semana depois, a FIA reviu o resultado e deu a vitória ao italiano, que recebeu o troféu de primeiro colocado das mãos do próprio Raikkonen na etapa seguinte, em Ímola.

Na Sauber, 'Fisico' supera Massa

Em 2004, o romano transferiu-se para a Sauber e fez sua melhor temporada na F-1 até então: apesar de não ter subido nenhuma vez ao pódio, marcou 22 pontos, superou seu então companheiro de equipe Felipe Massa e conseguiu um contrato para correr ao lado de Fernando Alonso na Renault em 2005.

Ascenção e queda na Renault

Tido até então como o típico caso de "piloto certo no lugar errado", sua estreia na Renault parecia finalmente coroar e expor todo o real talento de Fisichella: logo na abertura da temporada, em Melbourne, o italiano fez a pole position e ficou com a vitória, assumindo a liderança do campeonato pela primeira vez em sua carreira e deixando a impressão de que finalmente se tornaria um potencial candidato a vitórias e títulos.

No entanto, uma sequência de três abandonos nas três corridas seguintes, a consequente ascensão de Alonso e a preferência de Flavio Briatore, chefe da equipe, pelo piloto espanhol, minaram o desempenho de Fisichella, que conseguiu apenas mais dois pódios no ano e encerrou a temporada em uma modesta 5ª posição, enquanto seu companheiro de equipe ficou com o título.

Em 2006, a Renault novamente havia construído um bom carro e o italiano voltou a ter um bom início de temporada: apesar do abandono em Melbourne, o GP da Malásia o levou novamente ao topo, com pole position e nova vitória. Mas seu desempenho novamente se mostrou abaixo do esperado e Giancarlo viu-se obrigado a novamente escoltar o bicampeonato de Alonso. Ainda assim, esta foi a melhor temporada do italiano na F-1: foram 72 pontos e o quarto lugar no Mundial de Pilotos.

Com a saída do asturiano para a McLaren em 2007, Fisichella, que dividiria a equipe com o então estreante Heikki Kovalainen, viu-se finalmente pronto para liderar a equipe e lutar livremente pelo título mundial. No entanto, o R27 mostrou-se pouco competitivo e, com apenas 21 pontos conquistados, o italiano saiu da Renault pela porta dos fundos e encontrou abrigo na modesta estreante Force India.

Force India, de pior equipe a trampolim para a Ferrari

A temporada de 2008 foi recheada de maus resultados, e o ano de 2009 indicava a aposentadoria do agora veterano piloto de 36 anos e 224 largadas na F-1. Mas o acidente de Felipe Massa em Hungaroring, sua consequente ausência das pistas até o fim do campeonato e a performance extraordinária no último GP da Bélgica, onde conquistou a pole position, lutou pela vitória até o fim da prova e marcou os primeiros pontos _e o primeiro pódio_ da equipe indiana, permitiram a Fisichella chegar ao ponto alto de sua carreira justamente no momento em que ela parecia caminhar a um fim quase melancólico: o italiano realizará seu sonho de infância e fará cinco corridas pela Ferrari, equipe para a qual já se ofereceu até para correr de graça, e poderá se aposentar em alta e com a sensação de dever cumprido.

1996
Equipe: Minardi
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 0
Pódios: 0
Posição no Mundial de Pilotos: -
Melhor resultado: 8º lugar (GP do Canadá)

1997
Equipe: Jordan
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 20
Pódios: 2
Posição no Mundial de Pilotos: 8º colocado
Melhor resultado: 2º lugar (GP da Bélgica)

1998
Equipe: Benetton
Poles: 1
Vitórias: 0
Pontos: 16
Pódios: 2
Posição no Mundial de Pilotos: 9º colocado
Melhor resultado: 2º lugar (GPs de Mônaco e do Canadá)

1999
Equipe: Benetton
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 13
Pódios: 1
Posição no Mundial de Pilotos: 9º colocado
Melhor resultado: 2º lugar (GP do Canadá)

2000
Equipe: Benetton
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 18
Pódios: 3
Posição no Mundial de Pilotos: 6º colocado
Melhor resultado: 2º lugar (GP do Brasil)

2001
Equipe: Benetton
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 8
Pódios: 1
Posição no Mundial de Pilotos: 11º colocado
Melhor resultado: 3º lugar (GP da Bélgica)

2002
Equipe: Jordan
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 7
Pódios: 0
Posição no Mundial de Pilotos: 11º colocado
Melhor resultado: 5º lugar (GPs da Áustria, de Mônaco e do Canadá)

2003
Equipe: Jordan
Poles: 0
Vitórias: 1
Pontos: 12
Pódios: 1
Posição no Mundial de Pilotos: 12º colocado
Melhor resultado: 1º lugar (GP do Brasil)

2004
Equipe: Sauber
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 22
Pódios: 0
Posição no Mundial de Pilotos: 11º colocado
Melhor resultado: 4º lugar (GP do Canadá)

2005
Equipe: Renault
Poles: 1
Vitórias: 1
Pontos: 58
Pódios: 3
Posição no Mundial de Pilotos: 5º colocado
Melhor resultado: 1º lugar (GP da Austrália)

2006
Equipe: Renault
Poles: 1
Vitórias: 1
Pontos: 72
Pódios: 5
Posição no Mundial de Pilotos: 4º colocado
Melhor resultado: 1º lugar (GP da Malásia)

2007
Equipe: Renault
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 21
Pódios: 0
Posição no Mundial de Pilotos: 8º colocado
Melhor resultado: 4º lugar (GP de Mônaco)

2008
Equipe: Force India
Poles: 0
Vitórias: 0
Pontos: 0
Pódios: 0
Posição no Mundial de Pilotos: 19º colocado
Melhor resultado: 10º lugar (GP da Espanha)
(fonte: Tazio)

Bjinhos, Tati

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