Sempre ele: o dinheiroo!!!


GPDA se irrita por alta taxa para superlicença

A Associação dos Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA) divulgou uma nota na qual repudia os repetidos aumentos na taxa para aquisição da superlicença. No documento, pediu a volta dos valores de 2007, "com uma inflação sem abusos".

Naquele ano, a superlicença básica custava € 1.690, mais € 447 por ponto conquistado no campeonato. No ano seguinte, os preços subiram para, respectivamente, € 10.000 e € 2.000, em inflação próxima a 500% e 350%, "sem consultar os pilotos". No último GP da Itália, Max Mosley convocou a entidade para uma reunião, mas houve poucos progressos.

A GPDA pediu parcimônia nos aumentos. "Não somos contrários a um acréscimo razoável nas taxas: elas devem cobrir os custos administrativos e outros relativos à manutenção das licenças. Portanto, temos nos oferecido a pagar a quantia de 2007 com a inflação de 2008 e seu correspondente aumento para 2009."

Os pilotos acusaram a FIA de superdimensionar os preços para a permissão com o objetivo de conter o déficit de € 1,7 millhão em suas contas, e não cobrar dinheiro suficiente apenas para equilibrar os gastos com administração.

Para justificar seus argumentos, a entidade dos pilotos mencionou a Nascar, cuja autorização para pilotar tem o valor mais próximo da F-1, mas, ainda assim, bem menor – US$ 4.000 por temporada, o que, no câmbio da última sexta-feira (6), daria € 3.094.

Durante a semana, Mosley se antecipou às queixas da GPDA, sustentando que "os pilotos são os maiores beneficiados, já que o dinheiro é investido em medidas de segurança". E seguiu pegando pesado. "Dizem-me que os valores causam dificuldades, mas isso é um disparate completo. Ganham dezenas de milhões, vivem em paraísos fiscais e se queixam por pagar 2% de seus vencimentos. É tão tolo", criticou.

No documento, os pilotos contra-atacaram, dizendo que o investimento em segurança é obrigação da FIA e não deve ter a ver com o valor das licenças. "Não devemos ser tributados para financiar as despesas de outros. É dever das equipes oferecer um carro seguro, é dever dos circuitos fornecer segurança e é dever dos fabricantes fornecer capacetes, macacão antifogo", afirmaram, evocando os valores pagos nas duas últimas temporadas.

Segundo a GPDA, já em 2007 o valor da superlicença foi o maior pago por um esportista naquele ano. Neste ano, Lewis Hamilton terá de pagar US$ 270 mil – R$ 610 mil, aproximadamente.
(fonte : Grande Prêmio)
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Xiii... assunto polêmico este não??

Bom, eu acho que os pilotos tem certa razão, o aumento estipulado me pareceu abusivo! Está certo que os caras ganham milhões mas isso não justifica aumentar as taxas desta forma ...
Então se "o cara é rico, vamos pegar mais dinheiro" ?!! Que isso!

Penso que eles têm que pagar sim (e sem reclamar), contanto que seja uma taxa justa!


Bjinhos, Tati

Comentários

Anônimo disse…
eu acho isso muito, mas muito absurdo mesmo....
eu acho q eles pensam q dinhiero dá em árvore, claro q ás pessoas envolvidas tem muito dinheiro.... mas como já disseram não justifica..

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