Saldo negativo para o Brasil

Com este esquema de pontuação através de medalhas, mais uma das insanidades de Tio Bernie, a FIA fez uma análise de como ficariam os títulos desde que a categoria foi criada.


Para o Brasil, o resultado da análise foi super negativo, já que Nelson Piquet perderia os seus 3 títulos mundiais. Em contrapartida, Flip teria se consagrado campeão do mundo ano passado e Senna seria tetracampeão, seu grande objetivo. Mas ainda sim, o saldo seria negativo para o nosso país.



Vejam na matéria do Grande Prêmio como ficariam as coisas :

FIA faz análise sobre alteração de pontuação

A intenção de Bernie Ecclestone de alterar a pontuação do Mundial de F-1 para um sistema de medalhas — em que apenas os três primeiros colocados seriam agraciados com "pontos", correspondendo às medalhas olímpicas de ouro, prata e bronze — foi levada a sério pela FIA.

Nesta sexta-feira (30), a entidade emitiu um comunicado com uma análise de como seria a história da categoria se a proposta de Ecclestone estivesse em vigor desde o início do esporte, em 1950. E os resultados seriam bem diferentes.

Dando o título ao piloto que tivesse mais vitórias no campeonato, e considerando segundos e terceiros lugares como forma de desempate, 37 campeonatos — dos 59 disputados até hoje — teriam um resultado diferente em termos de pontuação, com 13 campeões alterados. Três pilotos entrariam para o rol dos vencedores, enquanto sete ficariam de fora da lista.

O primeiro Mundial que teria um nome diferente na classificação final seria o de 1958. Mike Hawthorn, campeão naquele ano, teve apenas uma vitória, no GP da França. Já Stirling Moss, segundo colocado, venceu quatro provas — Argentina, Holanda, Portugal e Marrocos. Assim, a honra de ser o primeiro campeão inglês caberia a Moss.

Na década seguinte, quem se beneficiaria do sistema diferente seria Jim Clark. O bicampeão teria mais dois títulos no seu panteão, em 1964 e 67, nos lugares de John Surtees e Denny Hulme, que terminariam suas carreiras sem o campeonato.

Nos anos 70, mais duas alterações. Em 1977, Niki Lauda levou a taça para a Áustria com três vitórias, mesmo número de Jody Scheckter e uma a menos do que Mario Andretti. Porém, o então piloto da Ferrari não competiu mais depois de assegurar o título, no GP dos EUA, e ficou de fora das duas últimas provas.

Em 1979, Alan Jones substituiria Scheckter como o vencedor. O inglês faturou quatro etapas, enquanto o sul-africano da Ferrari levou a melhor em três, mesmo número do companheiro de equipe Gilles Villeneuve.

A década de 80 seria a com o maior número de alterações: sete dos dez títulos do período teriam outros vencedores — e o grande prejudicado seria Nelson Piquet. O brasileiro perderia seus três Mundiais, dois deles na equipe que era comandada na época pelo, curiosamente, autor da ideia "olímpica".

Em 1981, Alain Prost seria o campeão, mesmo tendo terminado o campeonato no quinto lugar. O francês teve as mesmas três vitórias de Piquet, mas somou dois segundos lugares, enquanto o piloto da Brabham levaria apenas uma "prata". Já em 1983, Prost superaria Piquet com quatro vitórias a três, e Nigel Mansell, melhor em seis GPs, ficaria com o Mundial de 87 — Piquet venceu três etapas.

Outros campeonatos também foram alterados. Keke Rosberg, vencedor de 1982, perderia seu único título para Didier Pironi, que terminou a carreira sem conquistas. O francês só superaria Alain Prost no número de "bronzes" — 1 a 0 —, já que ambos tiveram duas vitórias e dois segundos lugares.

Prost voltaria a figurar como protagonista em 1984. Mas, desta vez, levando a melhor. Ao invés de ser derrotado por Lauda por meio ponto, o então representante da McLaren superaria seu colega de time por 7 vitórias a 5.

Dois anos depois, entretanto, o "professor" perderia sua taça para Mansell. O inglês venceu cinco corridas naquela temporada, enquanto Prost ganhou quatro. Em 1989, o hoje tetracampeão teria de ver seu rival Ayrton Senna com seu segundo título, com o placar marcando 6 a 4 para o brasileiro.

Depois disso, a proposta de Ecclestone perderia eficácia. Apenas em 2008 é que um campeão seria diferente do registrado com a atual pontuação. Felipe Massa, dono de seis conquistas na temporada, superaria Lewis Hamilton, que registrou cinco primeiros lugares.

Os diferentes resultados provocariam várias mudanças no quadro de maiores campeões da história. Ao invés de ser o único pentacampeão, Juan Manuel Fangio teria de dividir a honra com Alain Prost. Ambos, porém, seriam superados mais tarde por Michael Schumacher, que permaneceria com sete Mundiais.

Jim Clark e Ayrton Senna teriam quatro títulos, ao invés dos respectivos dois e três. Já Nigel Mansell, campeão apenas em 1992, somaria mais dois primeiros lugares. Mario Andretti e Alan Jones ficariam ambos com dois campeonatos.

Já Nelson Piquet e Niki Lauda sairíam prejudicados. O austríaco, tricampeão, seria dono de apenas uma taça, enquanto o brasileiro perderia seus três títulos. Mike Hawthorn, John Surtees, Denny Hulme, Jody Scheckter, Keke Rosberg e Lewis Hamilton também ficariam sem a honra do título.

A FIA realiza uma consulta, através do site oficial da F-1, sobre a mudança no sistema de pontuação. Ainda não há um parecer oficial sobre os resultados.


Ponto para os nossos Octetes, Jacques Villeneuve, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen que se mantiveram vencedores com ou sem medalhas!!! hehehehehe



Bjinhos, Tati

Comentários

Anônimo disse…
Nesse caso, para os brasileiros ainda bem que o que esta feito esta feito, não tem volta!

Essa foto do Piquet no pódio ficou show! Boas lembranças, Nelsão deixou saudades...

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