Jean Marie Balestre


Faleceu, hoje, na França, Jean Marie Balestre, ex-presidente da FIA, a qual comandou de 1986 a 1993, até passar o cargo a Max Mosley.

Balestre, que completaria 87 anos no dia 9 de abril, é muito lembrado aqui no Brasil por causa do episódio que envolveu Ayrton Senna e Alain Prost, no GP do Japão de 1989. Após a morte do brasileiro, ele admitiu ter prejudicado Senna para favorecer seu compatriota, Alain Prost, que consequentemente foi campeão naquele ano.



"É uma tremenda perda para o esporte. Ele sempre soube como conduzir a instituição que ele comandava" declarou Nicolas Deschaux, presidente da Federação Francesa de Automobilismo.

Pelo que li, ainda não foi divulgada a causa da morte.


***Tati***

Comentários

Anônimo disse…
So para lembrar o ano de 1989, mesmo que Senna vencesse no Japão ele não ia ser campeão, precisaria de um vitória na Austrália e nessa prova ele bateu na chuva em outro carro...uma batida curiosa porque quem estava a frente de Senna era Nelson Piquet(retardatário) que estava atrás de um outro piloto retardatário, no momento que Senna se aproxima, Piquet tira em plena reta a direita para Senna passar, so que Senna no meio do spray de água não enxerga o carro a frente e bate em sua trazeira...Teria Piquet feito de propósito??? Como existe essa imagem(esta no Youtube), perguntaram ao Piquet se foi de propósito,já que Piquet tinha a visão do carro a frente e o de Senna que ia passar, Piquet se esquivou e saiu rindo na época,

"So a cara do Piquet ja dizia tudo a quem viu"

Quanto ao Balestre hoje eu vi no grandepremio:

"Balestre foi um dos pioneiros na questão da segurança na F-1, implementando os "crash tests". Levantando tal bandeira, impediu o uso dos motores turbo a partir de 1989."

Como todos sabem Senna não teve lesão alguma nos membros inferiores, se não tivesse sido atingido na cabeça(o que na minha opinião foi um grande azar, ja que a cabeça fica exposta em um F1, como é até os dias de hoje). Senna com certeza sairia apenas com sequelas piscológica como aconteceu a Piquet na mesma curva em 1987...onde depois de meses sentia dificuldade em dormir e claro de concentração. Mas se Senna tivesse vivo hoje, garanto que nenhum brasileiro ia se lembrar que Balestre foi um dos que se preocupava com a segurança dos pilotos.

Gostando ou não a Formula 1 deve muito a ele, assim como o velho Bernie Eclestone...

Alonso(Brasil) e Kubica(Canadá) foram provas vivas de batidas violentas de frente onde a "célula" de sobrevivência funcionou e impediu de ter lesões graves...

Político por político eu sou mais eles que os nossos!
Leandrus disse…
Gostei do comentário do Marcelo Costa. Porém, a relação dos torcedores brasileiros e da imprensa com Senna era muito forte; junte-se a isso a imagem carrancuda de Ballestre e a confissão de que ele deu uma ajuda ao Prost. Aí meu amigo, ninguem vai se lembrar das coisas boas que Ballestre fez...

Ah...e hoje vai ter porrada no céu, rs

Ateh!
rsrsrsrsrs
eu não acredito em vida após a morte, mas foi irresistivel não imaginar Senna e Balestre se encontrando...
dei boas risadas, Leandrus...

quer saber, nem me importo muito, não acho que foi tão injutos assim.
Prost mereceu o título, o cara era muito bom.
Sou super fã do Senna, mas a cada dia que passa, tenho me tornado menso passional, e analisado a história com outros olhos.

Balestre era terrível, mas quando penso no comportamento da FIA nos últimos anos, percebo que agora, é muito pior.

Vick
Anônimo disse…
Interessante o que o Gomes fala sobre Balestre...tem os comentários da galera que debate o assunto, sempre a gente aprende algo que foi esquecido com o tempo.


Balestre, 86

CÓRDOBA - Jean-Marie Balestre morreu na França, aos 86 anos. Os brasileiros não gostavam dele, achavam que “roubava” Senna, como se fosse um juiz que não marcasse pênaltis para seu time. Bobagem pura. A Balestre a F-1 deve o grande salto de segurança que deu nos anos 80 para os 90. Foi um grande dirigente. Polêmico e autoritário, mas eficaz. E gostava de corridas.

Tenho duas lembranças vivas de Balestre. Uma, de 1990, acho. Interlagos. Desceu de helicóptero todo de preto, feito um corvo, e foi ao grid. A torcida xingava o cara histericamente. No ano anterior havia acontecido o episódio da desclassificação — justa — de Senna no Japão e, graças a ela, Prost garantiu o título. "Meu prazer é enfrentar a massa ignara", falou, acenando para o público.

A outra, um ano depois, em Magny-Cours. Fui entrevistá-lo no terraço do prédio da sala de imprensa. O tema "Balestre-roubou-Senna-para-ajudar-Prost estava no auge, entre outras coisas porque o dirigente, troçando com o público, tinha dito que ajudara mesmo o compatriota (na verdade, a decisão de desclassificar Ayrton em Suzuka fora dos comissários desportivos; o presidente da FISA não tinha jurisdição sobre o caso; Balestre quis apenas chamar a atenção, mostrar ao mundo que tinha mais poder do que realmente tinha).

Comecei a fazer as perguntas e ele berrava comigo, negando tudo, olhando nos meus olhos e agitando os braços.

Achei que ia apanhar do Balestre.

http://ultimosegundo.ig.com.br/esportes/opiniao/blig_do_gomes/
"Comecei a fazer as perguntas e ele berrava comigo, negando tudo, olhando nos meus olhos e agitando os braços.

Achei que ia apanhar do Balestre."

hahahahahaha... coisa típica de Flávio Gomes!! hehehe

Até imagino a cena!!! hehehe

Valeu Marcelo!!!

bjinhoss

Tati
Anônimo disse…
Falando em Gomes... já dei tanta risada de ontem para hoje.
O pequenino foi se aventurar no rali, lá na Argentina.
Como escreve bem, e como me faz rir!!!!
Depois vou separar as pérola do Gomes!!!
Beijos

Vick

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