De Villota deixa hospital em Madri

MARIA DE VILLOTA RECEBE ALTA E DEIXA HOSPITAL EM MADRI

Piloto espanhola perdeu olho direito em um grave acidente durante teste pela Marussia

Vinte e três dias após sofrer um grave acidente durante um teste da Marussia no aeroporto de Duxford, na Inglaterra, Maria de Villota recebeu alta médica na última quarta-feira. 

Na sexta-feira passada, a piloto havia sido transferida do Addenbrooke Hospital, em Cambridge, na Inglaterra, para uma clínica em La Paz, em Madri, capital da Espanha. De acordo com os médicos, De Villota não sofreu nenhum trauma neurológico no acidente, apesar das lesões na cabeça e no rosto e da perda do olho direito. 

“As condições da paciente são boas, o que nos permitiu liberá-la ontem [quarta-feira]. Nestes seis dias, ela ficou sob os cuidados de especialistas em cirurgia plástica e neurológica e do departamento de oftalmologia, que continuarão a acompanhá-la, pois ela precisará se submeter a tratamentos periódicos. Como comunicado anteriormente, a paciente perdeu o olho direito, como consequência de um sério trauma, e será observada pelo departamento de oftalmologia. O serviço de cirurgia plástica será responsável pela observação e correção dos graves ferimentos em seu rosto.” 

Antes do acidente, Maria de Villota havia pilotado um monoposto de F1 uma única vez, em Paul Ricard, na França, em agosto do ano passado. À época, a espanhola participou de um teste com um Renault R29, em busca de uma vaga de terceiro piloto na extinta equipe francesa. Embora a confirmação não tenha se concretizado, a piloto de 32 anos foi contratada meses depois pela Marussia como reserva de Timo Glock e Charles Pic. 

Antes disso, Maria, filha do ex-piloto de F1 Emilio de Villota, competiu em inúmeras categorias como F3 Espanhola, Euroseries 3000 (atual Auto GP), F-Superliga, F-Palmer Audi (embrião da moderna F2) e Mundial de Turismo. Ela também disputou as 24 Horas de Daytona em 2005.

Fonte: Tazio

Sei que ela está viva, que superou um grande acidente, e que está recebendo todo o apoio necessário, mas puxa...fico com uma pena tão grande quando penso na sensação horrorosa que deve dar nela agora que tem uma nova condição física para se adaptar.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Anônimo disse…
É verdade Ludy. Concordo. Não deve ser nada fácil. Fico tentando imaginar e me dá um desespero. Que ela supere mais essa e reaprenda a viver.

(Paula Ferraz)

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