Convite da Ferrari
Trulli revela convite da Ferrari enquanto estava na Toyota
Italiano diz que recusou proposta para "honrar compromissos" com o time japonês
Michele Lostia and Pablo Elizalde, do AUTOSPORT.com
Jarno Trulli revelou ter recebido uma proposta para correr pela a Ferrari enquanto defendia a Toyota na F1. O veterano correu pela equipe japonesa do fim de 2004 até 2009, ano em que a escuderia foi extinta. A partir de então, o piloto migrou para o time que atualmente se chama Caterham, até ser dispensado no início de 2012 para dar lugar ao russo Vitaly Petrov.
Em entrevista ao site "Autosprint", o italiano de Pescara declarou que o chefe do time de Maranello à época, Jean Todt, ofereceu um vaga no carro vermelho, mas o convite não foi aceito porque Trulli estaria comprometido em um acordo de longa duração com a esquadra nipônica.
"Ninguém sabe disso, mas acho que, a essa altura, eu posso agradecer publicamente a Jean Todt por ter sido um dos poucos dirigentes de um time de ponta a cogitar meu nome durante minha carreira. Ninguém sabe, mas ele me convidou para correr na Ferrari", disse Jarno, sem precisar o ano da oferta.
"Não quero dizer quando foi, exatamente. Eu estava na Toyota e estava indo bem. Eu havia assinado um contrato bem longo com os japoneses e sempre cumpri com meus compromissos. Em 15 anos de F1, nunca precisei de advogados", esclareceu.
Segundo o piloto, o atual presidente da FIA não apenas o convidou para ir para a equipe do cavalo rampante, como também sempre lhe deu conselhos sobre outras decisões que tomou na carreira.
"Ele sempre foi muito honesto comigo. Sempre guardei isso comigo, mas a partir de hoje é hora de agradecer. Apesar de as coisas terem acontecido de outra forma, eu me senti um piloto da Ferrari por um momento", relatou.
Sobre sua passagem pela Toyota, o italiano lembrou os bons momentos, mas frisou que o principal ponto fraco do time japonês era a capacidade de desenvolvimento abaixo da média. "A Toyota representa para mim um negócio inacabado. Eu comecei muito bem com eles, com uma pole provisória no Japão [em 2004]. Em 2005, fui ao pódio na segunda corrida e fiquei na vice-liderança do campeonato na primeira metade", rememorou.
"Porém, ainda pecávamos no quesito capacidade de desenvolvimento - algo que conquistamos depois. Por isso, perdemos terreno. Em 2009, eu estava fazendo tudo para chegar à primeira vitória, mas ela não veio, por uma séria de razões. Já que eu não consegui vencer por eles na F1, seria legal fazer isso em outra categoria", afirmou Trulli, deixando em aberto a possibilidade de voltar a defender a marca em um campeonato diferente.
Neste ano, a Toyota volta a disputar competições de longa duração, como as 24 Horas de Le Mans, fazendo parte também de todo o Mundial de Endurance.
Fonte: Tazio
Italiano diz que recusou proposta para "honrar compromissos" com o time japonês
Michele Lostia and Pablo Elizalde, do AUTOSPORT.com
Jarno Trulli revelou ter recebido uma proposta para correr pela a Ferrari enquanto defendia a Toyota na F1. O veterano correu pela equipe japonesa do fim de 2004 até 2009, ano em que a escuderia foi extinta. A partir de então, o piloto migrou para o time que atualmente se chama Caterham, até ser dispensado no início de 2012 para dar lugar ao russo Vitaly Petrov.
Em entrevista ao site "Autosprint", o italiano de Pescara declarou que o chefe do time de Maranello à época, Jean Todt, ofereceu um vaga no carro vermelho, mas o convite não foi aceito porque Trulli estaria comprometido em um acordo de longa duração com a esquadra nipônica.
"Ninguém sabe disso, mas acho que, a essa altura, eu posso agradecer publicamente a Jean Todt por ter sido um dos poucos dirigentes de um time de ponta a cogitar meu nome durante minha carreira. Ninguém sabe, mas ele me convidou para correr na Ferrari", disse Jarno, sem precisar o ano da oferta.
"Não quero dizer quando foi, exatamente. Eu estava na Toyota e estava indo bem. Eu havia assinado um contrato bem longo com os japoneses e sempre cumpri com meus compromissos. Em 15 anos de F1, nunca precisei de advogados", esclareceu.
Segundo o piloto, o atual presidente da FIA não apenas o convidou para ir para a equipe do cavalo rampante, como também sempre lhe deu conselhos sobre outras decisões que tomou na carreira.
"Ele sempre foi muito honesto comigo. Sempre guardei isso comigo, mas a partir de hoje é hora de agradecer. Apesar de as coisas terem acontecido de outra forma, eu me senti um piloto da Ferrari por um momento", relatou.
Sobre sua passagem pela Toyota, o italiano lembrou os bons momentos, mas frisou que o principal ponto fraco do time japonês era a capacidade de desenvolvimento abaixo da média. "A Toyota representa para mim um negócio inacabado. Eu comecei muito bem com eles, com uma pole provisória no Japão [em 2004]. Em 2005, fui ao pódio na segunda corrida e fiquei na vice-liderança do campeonato na primeira metade", rememorou.
"Porém, ainda pecávamos no quesito capacidade de desenvolvimento - algo que conquistamos depois. Por isso, perdemos terreno. Em 2009, eu estava fazendo tudo para chegar à primeira vitória, mas ela não veio, por uma séria de razões. Já que eu não consegui vencer por eles na F1, seria legal fazer isso em outra categoria", afirmou Trulli, deixando em aberto a possibilidade de voltar a defender a marca em um campeonato diferente.
Neste ano, a Toyota volta a disputar competições de longa duração, como as 24 Horas de Le Mans, fazendo parte também de todo o Mundial de Endurance.
Fonte: Tazio
As pessoas podem dizer o que quiser sobre Trulli, mas homens com o comportamento como o dele dentro do paddock, são poucos. Esta entrevista é uma demonstração disto. A forma como agradece a Jean Todt e a maneira como fala de sua postura profissional, sua palavra, merecem destaque.
Coisas que é claro, não servem para o mundo "limpo" e "honesto" da F1 atual. Sim, eu sei que este jeito de ser da categoria não é de hoje, que ela nasceu assim, interesseira e oportunista, faz parte, mas de uns tempos para cá, a F1 se deixou levar por esta personalidade movida somente à dinheiro. Falo porque posso, acompanho esta categoria há 20 anos ou mais, e vi estas mudanças acontecerem. Com tristeza.
Sobre a Ferrari, imagino o sonho que seria para Trulli conquistar isto. Mas digo, seria um pesadelo também, se ele tivesse aceitado. Na Ferrari, nada parece ser o que realmente é. É como aquele ditado: "nem tudo o que reluz é ouro".
Beijinhos, Ludy
Coisas que é claro, não servem para o mundo "limpo" e "honesto" da F1 atual. Sim, eu sei que este jeito de ser da categoria não é de hoje, que ela nasceu assim, interesseira e oportunista, faz parte, mas de uns tempos para cá, a F1 se deixou levar por esta personalidade movida somente à dinheiro. Falo porque posso, acompanho esta categoria há 20 anos ou mais, e vi estas mudanças acontecerem. Com tristeza.
Sobre a Ferrari, imagino o sonho que seria para Trulli conquistar isto. Mas digo, seria um pesadelo também, se ele tivesse aceitado. Na Ferrari, nada parece ser o que realmente é. É como aquele ditado: "nem tudo o que reluz é ouro".
Beijinhos, Ludy
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