Coluna: "O que elas pensam?" by Ludy



"Simplicidade encantadora" por Ludy Coimbra

Peço desculpas aos leitores, mas não consegui escrever a coluna ontem, que é o dia em que ela deve ser postada. Na verdade, eu tinha um outro tema em mente para esta semana, só que após assistir ao vídeo abaixo e do resultado da corrida do Japão, decidi que gostaria de falar sobre Jenson Button.



Quando Jenson ainda não era moda, quando ele ainda não era adorado pela mídia, pelos fãs e pelos chefes e companheiros de trabalho, euzinha aqui já seguia este piloto. Aqui no Octeto, muito antes de sermos um blog, quando ainda éramos apenas as amigas apaixonadas por corridas, já acompanhávamos a carreira de Jenson, e hoje, confesso, me dá um certo ciúme ver tanta gente dizendo o quão bom ele é, quando a maior parte destas pessoas nem sabia quem ele era. #simsintociúmesdosmeusoctetes

Mas não é para isto que vim aqui hoje. Quero escrever sobre a evolução de Jenson desde que ele se tornou campeão do mundo, sobre como ele melhorou como piloto desde que pisou na McLaren e sobre a excelente temporada que ele tem feito este ano.

Jenson para mim, sempre foi um bom piloto, calmo, persistente, uma pessoa extremamente agradável, fofa e simpática, mas sendo sincera, não o achava extraordinário dentro das pistas, ele estava na média. Então veio 2009 e o carro dos sonhos que deu a ele, o seu sonhado título. A corrida do Brasil foi a melhor dele no ano, na minha opinião, e me lembro de como fiquei feliz por estar lá e vê-lo vencer.

Mas daí veio o final daquela temporada e a única esperança a qual eu me segurava para ver Kimi Räikkönen na F1 foi desfeita por... Jenson Button. Ele assumia o lugar vago na única equipe em que eu achei que poderia ver o Iceman. E durante um bom tempo eu senti uma mágoa tão grande de Jenson, que não conseguia nem mesmo ficar feliz por ele.

Bobagem da minha parte, com certeza. Mas aconteceu! E passou! Posso garantir a vocês que há tempos eu voltei a ser a mesma Ludmila com relação a Jenson Button. Sou aquela mesma que aprendeu a gostar do piloto que apareceu na Williams, que foi companheiro e amigo de Jacques Villeneuve. E ao assistir ao vídeo que está no começo deste post, eu me senti culpada pelos momentos em que a mágoa que sentia por Jenson era maior do que a admiração que eu tenho pelo piloto inglês.

Não sou fã do JB como sou de Jacques e Kimi, mas fico extremamente contente em ver Jenson feliz na McLaren, em ver que ele encontrou na equipe inglesa a sua casa, que tem definitivamente vivido o melhor momento em seu carreira em termos de desempenho e que está mostrando ao seu companheiro de equipe que um campeão, precisa acima de tudo, ser humilde.

Dá gosto de assistir a uma entrevista como esta e perceber que Jenson é isto aí que aparece na tela, esta simplicidade encantadora. Fico mais feliz ainda em saber que há anos eu já via o que hoje, todos veem e admiram. E fico aliviada, de verdade, que o tempo e a distância da F1 tenham me curado da mágoa que guardei no meu coração.

Beijinhos, Ludy

Comentários

Jenson é um querido! Sempre foi!! heheehe

E não me esqueço do thcauzinho em Interlagos, isso quando ele ainda era HONDA!!!! hehehehe

Tati
Junior disse…
Se for para desequilibrar o Hamilton ja considero um otimo piloto. Mclaren ja esta na hora achar um psquiatra ou exorcista para Halmiton so destroi carros.

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